Evolução Mensal
Indicador | Dez/22 | Jan/23 | Média Histórica | O que representa (mês de referência) |
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PRODUÇÃO | 39,8 | 43,7 | 49,3 | Queda em relação ao mês anterior |
NÚMERO DE EMPREGADOS | 44,9 | 47,8 | 48,9 | Queda em relação ao mês anterior |
UTIL. DA CAP. INSTALADA (UCI) – % | 67,0 | 67,0 | 70,2 | Estabilidade no grau médio em relação ao mês anterior |
UCI EFETIVA-USUAL | 40,4 | 39,4 | 43,9 | Nível abaixo do usual do mês |
EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES | 47,4 | 47,9 | 50,5 | Queda em relação ao mês anterior |
ESTOQUE EFETIVO-PLANEJADO | 51,1 | 51,4 | 51,7 | Acima do nível planejado |
Expectativas – Próximos Seis Meses
Indicador | Jan/23 | Fev/23 | Média Histórica | O que representa (mês de referência) |
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DEMANDA | 50,6 | 50,9 | 55,4 | Crescimento |
NÚMERO DE EMPREGADOS | 48,1 | 50,4 | 50,4 | Crescimento |
COMPRAS DE MATÉRIAS PRIMAS | 50,1 | 50,5 | 53,6 | Crescimento |
QUANTIDADE EXPORTADA | 51,6 | 52,0 | 52,6 | Crescimento |
INTENÇÃO DE INVESTIR | 50,6 | 52,2 | 51,2 | Crescimento da intenção |
Os resultados vieram abaixo das médias históricas para o mês de janeiro e as expectativas não indicam mudança no cenário.
O índice de produção registrou 43,7 pontos em janeiro. Abaixo de 50 e da média histórica do mês (49,8), o índice denota queda da produção em relação a dezembro mais intensa e disseminada que o esperado. A produção não cresce há cinco meses.
Com isso, o emprego registrou a quarta contração seguida em janeiro. O índice foi de 47,8 pontos, num período em que a média histórica do índice (50,5 pontos) sugere ligeiro avanço, quase estabilidade.
A utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 67,0% em janeiro, mostrando estabilidade ante dezembro, mas 1,5 p.p. abaixo do uso histórico no primeiro mês do ano (média de 68,5%). No mesmo sentido, o índice de UCI em relação a usual atingiu 39,4 pontos, o menor valor desde junho de 2020. O resultado mostra a maior distância entre o nível observado de UCI e o considerado normal pelos empresários em 31 meses.
Os estoques de produtos finais iniciaram o ano em queda relativamente a dezembro – índice de evolução de 47,9 pontos (abaixo de 50) –, mas continuaram acima do esperado pelas empresas – índice de estoques em relação ao planejado de 51,4 pontos (acima de 50). A indústria gaúcha acumula estoques indesejados desde setembro de 2021.
Para os próximos seis meses, as expectativas em fevereiro permanecem pouco otimistas e sem grandes alterações em relação às apuradas em janeiro.
Volume de Produção no Mês

produção frente ao mês anterior.
A produção não cresce há cinco meses.
Número de Empregados no Mês

empregados.
Quarta queda seguida do emprego.
Utilização da Capacidade Instalada (UCI) – %

UCI ficou estável, mas abaixo da média histórica do mês de janeiro (68,5%).
UCI Efetiva em Relação ao Usual

usual para o mês.
Maior distância do nível usual desde junho de 2020.
Evolução dos Estoques de Produto Final no Mês

Terceira queda seguida nos estoques.
Estoque Efetivo em Relação ao Planejado

acima do planejado.
Estoques acima do planejado pelas empresas.
Expectativas para os Próximos Seis Meses
As expectativas em fevereiro permaneceram pouco otimistas – índices muito próximos de 50 – e em níveis similares aos de janeiro. As expectativas de demanda (50,9 pontos), exportações (52,0) e compras de matérias-primas (50,5) continuaram positivas. Já o índice de emprego subiu de 48,1 para 50,4 pontos, voltando a indicar crescimento, quase estabilidade, após três meses de projeções negativas.
O índice de intenção de investir aumentou de 50,6 em janeiro para 52,2 pontos em fevereiro, pouco acima de média histórica (51,2), o que denota uma intenção moderada. Em fevereiro de 2023, 53,6% das empresas gaúchas pretendiam investir nos próximos seis meses.
Quantidade Exportada

Compras de Matérias-Primas

Demanda

Número de Empregados

Intenção de Investir

Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam expectativas de aumento e valores abaixo de 50 pontos expectativas de queda. Para a intenção de investimentos, quanto maior o índice, maior a propensão a investir.
Perfil da Amostra -194 empresas, sendo 46 pequenas, 64 médias e 84 grandes
Período de Coleta: 01 a 09/02 de 2023.
A Sondagem Industrial do RS é elaborada pela Unidade de Estudos Econômicos (FIERGS) em conjunto com Unidade de Política Econômica da CNI. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução da variável em questão. As alternativas estão associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75 e 100. As perguntas relativas ao nível de atividade, a evolução dos estoques tem como referência o mês anterior. As perguntas relativas a UCI usual e a estoques planejados/desejados tem como referência o próprio mês. As perguntas relativas à situação financeira, margens de lucro, acesso ao crédito e os principais problemas referem-se ao trimestre. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os resultados gerais para cada uma das perguntas são obtidos mediante a ponderação dos índices dos grupos de empresas “Pequenas” (entre 10 a 49 empregados), “Médias” (entre 50 e 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável segundo a EE/TEM competência 2009. A metodologia de geração das amostras é a Amostragem Probabilística de Proporções. O tamanho da amostra do RS baseou-se no critério de porte das empresas com margem de erro de 10% e Nível de confiança de 90%.
Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em:
http://fiergs.org.br/pt-br/economia/indicador-economico/sondagem-industrial
Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul
Unidade de Estudos Econômicos