Ano 26 – Número 21 – 03 de junho de 2024

Informe Econômico

Por onde exportamos?

Devido ao estado de calamidade pública que atinge o estado do Rio Grande do Sul, muitas das passagens utilizadas para escoar a produção para o mercado externo foram comprometidas. Essas vias são de suma importância para permitir um fluxo adequado de comércio. Nesse informe trataremos dos principais locais de embarque das exportações gaúchas.

A principal forma utilizada pela economia gaúcha para escoar mercadorias para o exterior é pela via marítima, seguida da rodoviária. Em 2023, o total embarcado pelo mar alcançou US$ 18,8 bilhões, representando 84,2% do total, enquanto que as exportações por rodovias somaram US$ 2,7 bilhões (12,3%) e as pelo ar US$ 746,5 milhões (3,3%). Esse padrão se manteve de janeiro a abril de 2024, com US$ 4,8 bilhões (82,7%) em exportações por mar, US$ 798,9 milhões (13,8%) por rodovias e US$ 201,0 milhões (3,5%) por vias aéreas. Essa configuração reflete a localização geográfica dos principais parceiros comerciais do Rio Grande do Sul.

Local de escoamento – Exportações do Rio Grande do Sul

(Em milhões de US$)

UFjan-dez/23jan-abr/23jan-abr/24Var.%Var.US$Prop.%
Porto de Rio GrandeRS15.512,94.284,54.052,9-5,4-231,670,0
ALF de UruguaianaRS891,6277,1270,1-2,5-7,04,7
Porto de ItajaíSC1.441,2668,5232,9-65,2-435,74,0
Porto de São Francisco do SulSC692,4216,4187,6-13,3-28,83,2
ALF de Foz do IguaçuPR555,8171,1157,6-7,9-13,52,7
IRF de São BorjaRS447,3148,7129,0-13,3-19,82,2
Porto de SantosSP435,1155,1116,2-25,1-38,92,0
Porto de ParanaguáPR472,7200,7112,6-43,9-88,11,9
Aeroporto de GuarulhosSP386,7124,3111,2-10,5-13,11,9
IRF do ChuíRS302,983,799,418,715,71,7
Aeroporto de Vira CoposSP309,296,274,0-23,1-22,21,3
ALF de CorumbáMS210,870,445,6-35,2-24,70,8
ALF de Porto AlegreRS103,423,941,775,017,90,7
JaguarãoRS135,640,439,6-2,0-0,80,7
IRF de Santana do LivramentoRS81,333,332,9-1,3-0,40,6
IRF de ImbitubaSC71,615,616,44,90,80,3
IRF do Aeroporto Salgado FilhoRS50,116,015,4-3,6-0,60,3
Outros207,360,453,0-12,2-7,40,9
Total22.307,96.686,35.788,0-13,4-898,3100,0
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UEE/FIERGS.
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024. UF refere-se à Unidade da Federação que cada local de escoamento está situado geograficamente.

Quanto aos locais de escoamento da produção, isto é, os Portos, Alfândegas (ALF), Inspetorias da Receita Federal (IRF) e Aeroportos, os principais locais utilizados pelo Rio Grande do Sul para exportar, no ano fechado de 2023, foram o Porto de Rio Grande (US$ 15,5 bilhões | 69,5%), o Porto de Itajaí (US$ 1,4 bilhão | 6,5%) e a Alfândega de Uruguaiana (US$ 891,6 milhões | 4,0%). Para o acumulado de janeiro a abril de 2024, o ordenamento foi semelhante, com o Porto de Rio Grande (US$ 4,1 bilhões | 70,0%) ocupando o primeiro lugar, seguido da Alfândega de Uruguaiana (US$ 270,1 milhões | 4,7%) e do Porto de Itajaí (US$ 232,9 milhões | 4,0%).

Os principais ramos de produção gaúchos a utilizarem o Porto de Rio Grande para exportar, no ano fechado de 2023, foram o Cultivo de soja (US$ 4,1 bilhões | 26,2%), Óleos vegetais em bruto (US$ 2,2 bilhões | 14,0%) e o Processamento industrial do tabaco (US$ 2,0 bilhões | 12,9%). Quanto ao acumulado de janeiro a abril de 2024, destacaram-se Processamento industrial do tabaco (US$ 622,6 milhões | 15,4%), Óleos vegetais em bruto (US$ 482,9 milhões | 11,9%) e Cultivo de trigo (US$ 414,1 milhões | 10,2%).

Porto de Rio Grande – Exportações do Rio Grande do Sul

(Em milhões de US$)

jan-dez/23jan-abr/23jan-abr/24Var.%Var.US$Prop.%
Processamento industrial do tabaco2.003,0458,0622,635,9164,615,4
Óleos vegetais em bruto2.177,1670,6482,9-28,0-187,811,9
Cultivo de trigo645,6576,7414,1-28,2-162,610,2
Cultivo de soja4.060,4384,2368,0-4,2-16,29,1
Celulose e outras pastas para a fabricação de papel811,6385,0316,6-17,8-68,47,8
Abate de aves684,5226,3229,01,22,65,6
Resinas termoplásticas527,2158,2208,331,750,15,1
Beneficiamento de arroz291,374,2122,064,447,83,0
Serrarias com desdobramento de madeira em bruto243,5113,1106,1-6,2-7,02,6
Produtos do refino de petróleo231,967,283,624,516,52,1
Abate de suínos327,894,482,4-12,8-12,02,0
Abate de bovinos208,060,977,026,416,11,9
Curtimento e outras preparações de couro157,249,571,844,922,31,8
Outros3.143,9966,0868,6-10,1-97,521,4
Poto de Rio Grande15.512,94.284,54.052,9-5,4-231,6100,0
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UEE/FIERGS.
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.

No que se refere à Alfândega de Uruguaiana, em 2023, os ramos de produção que mais embarcaram mercadorias foram Resinas termoplásticas (US$ 81,8 milhões | 9,2%), Carrocerias de ônibus (US$ 73,3 milhões | 8,2%) e Outros produtos do tabaco (US$ 59,9 milhões | 6,7%). Para o primeiro quadrimestre do ano: Resinas termoplásticas (US$ 29,8 milhões | 11,0%), Carrocerias para ônibus (US$ 19,2 milhões | 7,1%) e Outros produtos do tabaco (US$ 15,6 milhões | 5,8%).

Alfândega de Uruguaiana – Exportações do Rio Grande do Sul

(Em milhões de US$)

jan-dez/23jan-abr/23jan-abr/24Var.%Var.US$Prop.%
Resinas termoplásticas81,834,929,8-14,6-5,111,0
Carrocerias para ônibus73,315,019,227,84,27,1
Outros produtos do tabaco59,916,815,6-7,1-1,25,8
Automóveis, camionetas e utilitários29,410,612,719,62,14,7
Laminados planos e tubulares de material plástico47,916,411,7-28,3-4,64,3
Produção de laminados longos de aço32,110,810,80,20,04,0
Móveis com predominância de madeira20,75,810,277,24,53,8
Calçados de material sintético25,29,19,32,40,23,4
Cabines, carrocerias e reboques para caminhões40,712,76,6-48,0-6,12,4
Tênis de qualquer material22,58,76,3-27,1-2,42,3
Máquinas e equipamentos para uso industrial específico21,29,55,5-41,6-3,92,0
Artefatos de borracha19,47,75,3-30,7-2,42,0
Outros417,4119,4127,06,47,747,0
Alfândega de Uruguaiana891,6277,1270,1-2,5-7,0100,0
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UEE/FIERGS.
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.

Quanto ao Porto de Itajaí, no ano fechado de 2023, o Abate de aves (US$ 478,0 milhões |33,2%), o Processamento industrial do tabaco (US$ 215,9 milhões | 15,0%) e o Abate de suínos (US$ 148,6 milhões | 10,3%) foram os principais ramos a utilizar esse local de embarque. Quanto ao acumulado de janeiro a abril de 2024, o Abate de aves (US$ 90,2 milhões | 38,7%), o Processamento industrial do tabaco (US$ 30,4 milhões | 13,1%) e o Abate de suínos (US$ 25,1 milhões | 10,8%) foram os principais ramos a utilizarem o porto catarinense.

Porto de Itajaí – Exportações do Rio Grande do Sul

(Em milhões de US$)

jan-dez/23jan-abr/23jan-abr/24Var.%Var.US$Prop.%
Abate de aves478,0195,890,2-53,9-105,638,7
Processamento industrial do tabaco215,9173,030,4-82,4-142,513,1
Abate de suínos148,665,525,1-61,7-40,410,8
Serrarias com desdobramento de madeira em bruto57,518,715,2-19,0-3,66,5
Outras peças e acessórios para veículos automotores36,815,010,0-33,1-5,04,3
Curtimento e outras preparações de couro49,416,48,1-50,7-8,33,5
Abate de bovinos40,614,37,9-45,0-6,53,4
Sabões e detergentes sintéticos17,85,24,7-9,3-0,52,0
Cultivo de maçã22,915,93,5-78,0-12,41,5
Lapidação de gemas12,44,12,7-35,2-1,51,2
Frutas cristalizadas, balas e semelhantes13,96,02,7-55,7-3,31,1
Máquinas e aparelhos para transporte e elevação de cargas3,31,42,682,91,21,1
Calçados de material sintético32,213,32,3-82,8-11,01,0
Outros311,9123,927,5-77,8-96,411,8
Porto de Itajaí1.441,2668,5232,9-65,2-435,7100,0
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UEE/FIERGS.
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.

Cruzando informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) com as trajetórias de transporte factíveis (utilizamos o google maps), identificamos que o trajeto mais utilizado até o Porto de Rio Grande deve passar pela BR-471, a rodovia está com fluxo praticamente ininterrupto, à exceção de um bloqueio parcial na altura do município de Rio Pardo, mas que permite a passagem de caminhões de até 45 toneladas. O que pode dificultar o embarque a partir dos municípios de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires (principais locais de origem das exportações de Processamento industrial de tabaco).

O trajeto até os Portos de Itajaí e São Francisco do Sul está mais dificultado. A RSC-287 apresenta bloqueios parciais assim como passagem pela região metropolitana de Porto Alegre, o que impede esse acesso até a BR-101, que leva até os portos localizados no estado catarinense.

É necessário que a infraestrutura que liga os municípios gaúchos até seus locais de embarque esteja em pleno funcionamento para escoar a produção. É possível identificar o grande percurso que a carga realiza das plantas localizadas no centro do estado até os locais de envio ao mercado externo. Ainda que os portos e as alfândegas estejam a pleno funcionamento, rodovias que permitem o transporte da carga foram danificadas; e, as que permanecem em funcionamento, estão sob pressão para transportar doações, pessoas desabrigadas e mercadorias em geral.

Por outro lado, essas vias de transporte podem também afetar a oferta de insumos comumente utilizados pela malha produtiva gaúcha. O interrompimento das linhas de produção pode ficar prejudicado, ainda que as indústrias gaúchas não tenham sido afetadas de maneira direta e tenham estoques de matérias-primas razoáveis para continuar operando por um tempo, em algum momento a falta de insumo começará a pressionar essas plantas industriais.

Ainda, mesmo que o município de Rio Grande esteja literalmente ao lado do porto, sua localização geográfica fica na desembocadura da Lagoa dos Patos ,região pela qual as águas dos rios que desembocam no Guaíba são levadas para o mar. A cidade de Rio Grande já decretou estado de calamidade e isso é algo para se acompanhar de perto, ainda que o porto esteja em pleno funcionamento.

Produção industrial gaúcha cresceu em abril, mas as perspectivas são negativas

A Sondagem Industrial do RS de abril trouxe boas notícias com relação à atividade industrial em abril, em especial, o bom desempenho da produção. Contudo, o cenário positivo não deve permanecer nos próximos meses, pois as expectativas dos empresários com relação à demanda, diante da calamidade climática, voltaram ao terreno negativo. 

O índice de produção industrial de abril alcançou 52,0 pontos, indicando um aumento da produção em relação ao mês anterior, uma vez que valores acima de 50 pontos denotam crescimento. Esse é o terceiro avanço consecutivo, um feito que não ocorria desde agosto de 2022. Este resultado é particularmente notável, considerando que, historicamente, a produção tende a declinar neste período, com a média do índice em abril sendo de 45,5 pontos.

O desempenho positivo da produção não impediu que houvesse uma ligeira redução de postos de trabalho na passagem de março para abril, após dois meses seguidos de expansão. Porém, o índice de emprego, em 49,6 pontos no quarto mês do ano, mostrou que a contração foi menos intensa que a esperada pela média histórica do mês (47,8 pontos). Valores abaixo de 50 pontos indicam queda do emprego frente ao mês anterior.

Índice de evolução mensal da produção

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam aumento frente ao mês anterior. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação.

O aumento da produção industrial foi acompanhado de uma elevação na Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que alcançou 71,0% em abril. Esse nível representa um aumento de 1 ponto percentual em relação a março e é 1,8 pontos percentuais maior que a média histórica para o mês, que é de 69,2%. Em abril, o índice de UCI em relação ao usual registrou 44,2 pontos, revelando, abaixo de 50 pontos, que os empresários consideraram o nível de UCI menor que o normal para o mês.

Índice de utilização da capacidade instalada em relação à usual

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam UCI acima da usual para o mês. Valores abaixo de 50 pontos indicam UCI abaixo da usual. Quanto mais distante dos 50 pontos, mais distante do nível usual.

Já os estoques de produtos finais cresceram pelo terceiro mês seguido e continuaram pouco acima do desejado pelas empresas em abril, conforme demonstrado, respectivamente, pelo índice de evolução mensal, em 51,9 pontos, e pelo índice de estoques em relação ao planejado, em 51,6 pontos, ambos acima da marca dos 50 pontos.

Índice de estoques em relação ao planejado

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 pontos indicam estoques acima do planejado. Valores abaixo de 50 pontos indicam estoque abaixo do planejado. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior é a distância do planejado.

Apesar do quadro favorável descrito pelos empresários gaúchos para a atividade industrial no mês abril, todos os índices de expectativas para os próximos seis meses caíram abaixo de 50 pontos em maio, em virtude das fortes enchentes que atingiram o Estado no início do mês, quando as informações foram coletadas pela Sondagem. As perspectivas dos empresários para a demanda passaram de crescimento em abril (54,7 pontos) para queda em maio (49,2 pontos), o mesmo ocorrendo com as exportações (de 50,3 para 48,2 pontos) e com as compras de matérias-primas (de 52,2 para 47,9 pontos). Leituras acima de 50 pontos denotam perspectivas de aumento e, abaixo, de redução. Para o emprego, as expectativas, que já vinham negativas em abril (49,5 pontos), pioraram, com o índice caindo para 46,3 pontos.

Com o retorno do pessimismo ao setor, o índice de intenção de investir da indústria gaúcha também recuou: de 52,5 em abril para 50,3 pontos em maio, ficando abaixo da média histórica de 51,4. Nesse caso, o índice também varia de 0 a 100, porém não tem linha divisória dos 50 pontos. Quanto maior o valor, maior e mais disseminada é a disposição entre as empresas. Em maio, 52,2% das empresas estavam dispostas a realizar investimentos nos seis meses seguintes (eram 55,7% em abril).

Índice de expectativas da demanda

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam expectativa de aumento para os próximos seis meses. Valores abaixo de 50 pontos indicam expectativa de queda. Quanto mais distante dos 50, maior e mais disseminada a expectativa.

DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Produto Interno Bruto1

20202021202220232024*
Agropecuária4,20,0-1,115,10,5
Indústria-3,05,01,51,61,3
Serviços-3,74,84,32,41,7
Total-3,34,83,02,91,5
1O PIB Total é projetado a preços de mercado; os PIBs Setoriais são projetados a valor adicionado. *Projeção UEE/FIERGS.

Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)

20202021202220232024*
Em R$7,6109,0129,91510,85611,482
Em US$21,4761,6701,9202,1702,295
2Taxa de câmbio média anual utilizada para o cálculo e IPCA utilizado como inflação. *Projeção UEE/FIERGS.

Inflação (% a.a.)

20202021202220232024*
IGP-M 23,117,85,5-3,24,0
INPC5,410,25,93,74,1
IPCA4,510,15,84,64,1
*Projeção UEE/FIERGS.

Produção Física Industrial (% a.a.)

20202021202220232024*
Extrativa Mineral-3,41,0-3,27,01,7
Transformação-4,64,3-0,4-1,01,1
Indústria Total3-4,53,9-0,70,21,4
3Não considera a Construção Civil e o SIUP. *Projeção UEE/FIERGS.

Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)

20202021202220232024*
Agropecuária37146643530
Indústria143720441286221
Indústria de Transformação45439214103109
Construção9524519315999
Extrativa e SIUP4436352413
Serviços-3721.9141.5081.163706
Total-1922.7802.0131.484956
4SIUP = Serviços Industriais de Utilidade Pública. *Projeção UEE/FIERGS.

Taxa de desemprego (%)

20202021202220232024*
Fim do ano14,211,17,97,47,6
Média do ano13,813,29,38,07,9
*Projeção UEE/FIERGS.

Setor Externo (US$ bilhões)

20202021202220232024*
Exportações209,2280,8334,1339,7336,8
Importações158,8219,4272,6240,8241,6
Balança Comercial50,461,461,598,895,2
*Projeção UEE/FIERGS.

Moeda e Juros

20202021202220232024*
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.)2,009,2513,7511,759,50
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$)5,205,585,224,845,08
5Variação em relação ao final do período anterior. *Projeção UEE/FIERGS.

Setor Público (% do PIB)

20202021202220232024*
Resultado Primário-9,20,71,3-2,3-1,2
Juros Nominais-4,1-5,0-5,9-6,6-6,3
Resultado Nominal-13,3-4,3-4,6-8,9-7,5
Dívida Líquida do Setor Público61,455,857,160,564,5
Dívida Bruta do Governo Geral86,978,372,974,979,2
*Projeção UEE/FIERGS.

DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA

Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6

20202021202220232024*
Agropecuária-29,653,0-41,716,337,1
Indústria-6,18,11,6-4,01,8
Serviços-5,04,43,82,71,5
Total-7,29,32,81,74,7
6O PIB Total é projetado a preços de mercado; os PIBs Setoriais são projetados a valor adicionado. *Projeção UEE/FIERGS.

Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)

20202021202220232024*
Em R$470,942581,284592,683640,299697,880
Em US$291,317107,747114,752128,189140,983
*Projeção UEE/FIERGS.

Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)

20202021202220232024*
Agropecuária27311
Indústria-14729-96
Indústria de Transformação04322-65
Construção-157-21
Extrativa e SIUP30-11-10
Serviços-4290685514
Total-411441004721
7SIUP = Serviços Industriais de Utilidade Pública. *Projeção UEE/FIERGS.

Taxa de desemprego (%)

20202021202220232024*
Fim do ano8,68,14,65,25,0
Média do ano9,38,76,15,35,2
*Projeção UEE/FIERGS.

Setor Externo (US$ bilhões)

20202021202220232024*
Exportações14,121,122,622,323,0
Indústria de Transformação10,414,417,716,817,1
Importações7,611,716,013,815,4
Balança Comercial6,59,46,68,57,6
*Projeção UEE/FIERGS.

Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)

20202021202220232024*
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)36,245,743,344,746,8
*Projeção UEE/FIERGS.

Indicadores Industriais (% a.a.)

20202021202220232024*
Faturamento real-3,18,95,9-7,22,1
Compras industriais-5,531,2-0,5-14,87,5
Utilização da capacidade instalada (em p.p.)-4,55,7-0,7-3,31,0
Massa salarial real-9,05,310,92,80,6
Emprego-1,96,75,9-0,80,2
Horas trabalhadas na produção-5,515,28,4-3,51,5
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS-4,712,94,1-5,62,8
*Projeção UEE/FIERGS.

Produção Física Industrial (% a.a.)

20202021202220232024*
Produção Física Industrial4 (% a.a.)-5,59,01,1-4,72,3
8Não considera a Construção Civil e o SIUP. *Projeção UEE/FIERGS.
Informações sobre as atualizações das projeções:
Economia Brasileira: Não houve alterações nas projeções de 2024.
Economia Gaúcha: Não houve alterações nas projeções de 2024.

As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista desta Federação. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.

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