Devido ao estado de calamidade pública que atinge o estado do Rio Grande do Sul, muitas das passagens utilizadas para escoar a produção para o mercado externo foram comprometidas. Essas vias são de suma importância para permitir um fluxo adequado de comércio. Nesse informe trataremos dos principais locais de embarque das exportações gaúchas.
A principal forma utilizada pela economia gaúcha para escoar mercadorias para o exterior é pela via marítima, seguida da rodoviária. Em 2023, o total embarcado pelo mar alcançou US$ 18,8 bilhões, representando 84,2% do total, enquanto que as exportações por rodovias somaram US$ 2,7 bilhões (12,3%) e as pelo ar US$ 746,5 milhões (3,3%). Esse padrão se manteve de janeiro a abril de 2024, com US$ 4,8 bilhões (82,7%) em exportações por mar, US$ 798,9 milhões (13,8%) por rodovias e US$ 201,0 milhões (3,5%) por vias aéreas. Essa configuração reflete a localização geográfica dos principais parceiros comerciais do Rio Grande do Sul.
Local de escoamento – Exportações do Rio Grande do Sul
(Em milhões de US$)
UF | jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Porto de Rio Grande | RS | 15.512,9 | 4.284,5 | 4.052,9 | -5,4 | -231,6 | 70,0 |
ALF de Uruguaiana | RS | 891,6 | 277,1 | 270,1 | -2,5 | -7,0 | 4,7 |
Porto de Itajaí | SC | 1.441,2 | 668,5 | 232,9 | -65,2 | -435,7 | 4,0 |
Porto de São Francisco do Sul | SC | 692,4 | 216,4 | 187,6 | -13,3 | -28,8 | 3,2 |
ALF de Foz do Iguaçu | PR | 555,8 | 171,1 | 157,6 | -7,9 | -13,5 | 2,7 |
IRF de São Borja | RS | 447,3 | 148,7 | 129,0 | -13,3 | -19,8 | 2,2 |
Porto de Santos | SP | 435,1 | 155,1 | 116,2 | -25,1 | -38,9 | 2,0 |
Porto de Paranaguá | PR | 472,7 | 200,7 | 112,6 | -43,9 | -88,1 | 1,9 |
Aeroporto de Guarulhos | SP | 386,7 | 124,3 | 111,2 | -10,5 | -13,1 | 1,9 |
IRF do Chuí | RS | 302,9 | 83,7 | 99,4 | 18,7 | 15,7 | 1,7 |
Aeroporto de Vira Copos | SP | 309,2 | 96,2 | 74,0 | -23,1 | -22,2 | 1,3 |
ALF de Corumbá | MS | 210,8 | 70,4 | 45,6 | -35,2 | -24,7 | 0,8 |
ALF de Porto Alegre | RS | 103,4 | 23,9 | 41,7 | 75,0 | 17,9 | 0,7 |
Jaguarão | RS | 135,6 | 40,4 | 39,6 | -2,0 | -0,8 | 0,7 |
IRF de Santana do Livramento | RS | 81,3 | 33,3 | 32,9 | -1,3 | -0,4 | 0,6 |
IRF de Imbituba | SC | 71,6 | 15,6 | 16,4 | 4,9 | 0,8 | 0,3 |
IRF do Aeroporto Salgado Filho | RS | 50,1 | 16,0 | 15,4 | -3,6 | -0,6 | 0,3 |
Outros | – | 207,3 | 60,4 | 53,0 | -12,2 | -7,4 | 0,9 |
Total | – | 22.307,9 | 6.686,3 | 5.788,0 | -13,4 | -898,3 | 100,0 |
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024. UF refere-se à Unidade da Federação que cada local de escoamento está situado geograficamente.
Quanto aos locais de escoamento da produção, isto é, os Portos, Alfândegas (ALF), Inspetorias da Receita Federal (IRF) e Aeroportos, os principais locais utilizados pelo Rio Grande do Sul para exportar, no ano fechado de 2023, foram o Porto de Rio Grande (US$ 15,5 bilhões | 69,5%), o Porto de Itajaí (US$ 1,4 bilhão | 6,5%) e a Alfândega de Uruguaiana (US$ 891,6 milhões | 4,0%). Para o acumulado de janeiro a abril de 2024, o ordenamento foi semelhante, com o Porto de Rio Grande (US$ 4,1 bilhões | 70,0%) ocupando o primeiro lugar, seguido da Alfândega de Uruguaiana (US$ 270,1 milhões | 4,7%) e do Porto de Itajaí (US$ 232,9 milhões | 4,0%).
Os principais ramos de produção gaúchos a utilizarem o Porto de Rio Grande para exportar, no ano fechado de 2023, foram o Cultivo de soja (US$ 4,1 bilhões | 26,2%), Óleos vegetais em bruto (US$ 2,2 bilhões | 14,0%) e o Processamento industrial do tabaco (US$ 2,0 bilhões | 12,9%). Quanto ao acumulado de janeiro a abril de 2024, destacaram-se Processamento industrial do tabaco (US$ 622,6 milhões | 15,4%), Óleos vegetais em bruto (US$ 482,9 milhões | 11,9%) e Cultivo de trigo (US$ 414,1 milhões | 10,2%).
Porto de Rio Grande – Exportações do Rio Grande do Sul
(Em milhões de US$)
jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|
Processamento industrial do tabaco | 2.003,0 | 458,0 | 622,6 | 35,9 | 164,6 | 15,4 |
Óleos vegetais em bruto | 2.177,1 | 670,6 | 482,9 | -28,0 | -187,8 | 11,9 |
Cultivo de trigo | 645,6 | 576,7 | 414,1 | -28,2 | -162,6 | 10,2 |
Cultivo de soja | 4.060,4 | 384,2 | 368,0 | -4,2 | -16,2 | 9,1 |
Celulose e outras pastas para a fabricação de papel | 811,6 | 385,0 | 316,6 | -17,8 | -68,4 | 7,8 |
Abate de aves | 684,5 | 226,3 | 229,0 | 1,2 | 2,6 | 5,6 |
Resinas termoplásticas | 527,2 | 158,2 | 208,3 | 31,7 | 50,1 | 5,1 |
Beneficiamento de arroz | 291,3 | 74,2 | 122,0 | 64,4 | 47,8 | 3,0 |
Serrarias com desdobramento de madeira em bruto | 243,5 | 113,1 | 106,1 | -6,2 | -7,0 | 2,6 |
Produtos do refino de petróleo | 231,9 | 67,2 | 83,6 | 24,5 | 16,5 | 2,1 |
Abate de suínos | 327,8 | 94,4 | 82,4 | -12,8 | -12,0 | 2,0 |
Abate de bovinos | 208,0 | 60,9 | 77,0 | 26,4 | 16,1 | 1,9 |
Curtimento e outras preparações de couro | 157,2 | 49,5 | 71,8 | 44,9 | 22,3 | 1,8 |
Outros | 3.143,9 | 966,0 | 868,6 | -10,1 | -97,5 | 21,4 |
Poto de Rio Grande | 15.512,9 | 4.284,5 | 4.052,9 | -5,4 | -231,6 | 100,0 |
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.
No que se refere à Alfândega de Uruguaiana, em 2023, os ramos de produção que mais embarcaram mercadorias foram Resinas termoplásticas (US$ 81,8 milhões | 9,2%), Carrocerias de ônibus (US$ 73,3 milhões | 8,2%) e Outros produtos do tabaco (US$ 59,9 milhões | 6,7%). Para o primeiro quadrimestre do ano: Resinas termoplásticas (US$ 29,8 milhões | 11,0%), Carrocerias para ônibus (US$ 19,2 milhões | 7,1%) e Outros produtos do tabaco (US$ 15,6 milhões | 5,8%).
Alfândega de Uruguaiana – Exportações do Rio Grande do Sul
(Em milhões de US$)
jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|
Resinas termoplásticas | 81,8 | 34,9 | 29,8 | -14,6 | -5,1 | 11,0 |
Carrocerias para ônibus | 73,3 | 15,0 | 19,2 | 27,8 | 4,2 | 7,1 |
Outros produtos do tabaco | 59,9 | 16,8 | 15,6 | -7,1 | -1,2 | 5,8 |
Automóveis, camionetas e utilitários | 29,4 | 10,6 | 12,7 | 19,6 | 2,1 | 4,7 |
Laminados planos e tubulares de material plástico | 47,9 | 16,4 | 11,7 | -28,3 | -4,6 | 4,3 |
Produção de laminados longos de aço | 32,1 | 10,8 | 10,8 | 0,2 | 0,0 | 4,0 |
Móveis com predominância de madeira | 20,7 | 5,8 | 10,2 | 77,2 | 4,5 | 3,8 |
Calçados de material sintético | 25,2 | 9,1 | 9,3 | 2,4 | 0,2 | 3,4 |
Cabines, carrocerias e reboques para caminhões | 40,7 | 12,7 | 6,6 | -48,0 | -6,1 | 2,4 |
Tênis de qualquer material | 22,5 | 8,7 | 6,3 | -27,1 | -2,4 | 2,3 |
Máquinas e equipamentos para uso industrial específico | 21,2 | 9,5 | 5,5 | -41,6 | -3,9 | 2,0 |
Artefatos de borracha | 19,4 | 7,7 | 5,3 | -30,7 | -2,4 | 2,0 |
Outros | 417,4 | 119,4 | 127,0 | 6,4 | 7,7 | 47,0 |
Alfândega de Uruguaiana | 891,6 | 277,1 | 270,1 | -2,5 | -7,0 | 100,0 |
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.
Quanto ao Porto de Itajaí, no ano fechado de 2023, o Abate de aves (US$ 478,0 milhões |33,2%), o Processamento industrial do tabaco (US$ 215,9 milhões | 15,0%) e o Abate de suínos (US$ 148,6 milhões | 10,3%) foram os principais ramos a utilizar esse local de embarque. Quanto ao acumulado de janeiro a abril de 2024, o Abate de aves (US$ 90,2 milhões | 38,7%), o Processamento industrial do tabaco (US$ 30,4 milhões | 13,1%) e o Abate de suínos (US$ 25,1 milhões | 10,8%) foram os principais ramos a utilizarem o porto catarinense.
Porto de Itajaí – Exportações do Rio Grande do Sul
(Em milhões de US$)
jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|
Abate de aves | 478,0 | 195,8 | 90,2 | -53,9 | -105,6 | 38,7 |
Processamento industrial do tabaco | 215,9 | 173,0 | 30,4 | -82,4 | -142,5 | 13,1 |
Abate de suínos | 148,6 | 65,5 | 25,1 | -61,7 | -40,4 | 10,8 |
Serrarias com desdobramento de madeira em bruto | 57,5 | 18,7 | 15,2 | -19,0 | -3,6 | 6,5 |
Outras peças e acessórios para veículos automotores | 36,8 | 15,0 | 10,0 | -33,1 | -5,0 | 4,3 |
Curtimento e outras preparações de couro | 49,4 | 16,4 | 8,1 | -50,7 | -8,3 | 3,5 |
Abate de bovinos | 40,6 | 14,3 | 7,9 | -45,0 | -6,5 | 3,4 |
Sabões e detergentes sintéticos | 17,8 | 5,2 | 4,7 | -9,3 | -0,5 | 2,0 |
Cultivo de maçã | 22,9 | 15,9 | 3,5 | -78,0 | -12,4 | 1,5 |
Lapidação de gemas | 12,4 | 4,1 | 2,7 | -35,2 | -1,5 | 1,2 |
Frutas cristalizadas, balas e semelhantes | 13,9 | 6,0 | 2,7 | -55,7 | -3,3 | 1,1 |
Máquinas e aparelhos para transporte e elevação de cargas | 3,3 | 1,4 | 2,6 | 82,9 | 1,2 | 1,1 |
Calçados de material sintético | 32,2 | 13,3 | 2,3 | -82,8 | -11,0 | 1,0 |
Outros | 311,9 | 123,9 | 27,5 | -77,8 | -96,4 | 11,8 |
Porto de Itajaí | 1.441,2 | 668,5 | 232,9 | -65,2 | -435,7 | 100,0 |
Nota: Prop.% refere-se ao total de janeiro a abril de 2024.
Cruzando informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) com as trajetórias de transporte factíveis (utilizamos o google maps), identificamos que o trajeto mais utilizado até o Porto de Rio Grande deve passar pela BR-471, a rodovia está com fluxo praticamente ininterrupto, à exceção de um bloqueio parcial na altura do município de Rio Pardo, mas que permite a passagem de caminhões de até 45 toneladas. O que pode dificultar o embarque a partir dos municípios de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires (principais locais de origem das exportações de Processamento industrial de tabaco).
O trajeto até os Portos de Itajaí e São Francisco do Sul está mais dificultado. A RSC-287 apresenta bloqueios parciais assim como passagem pela região metropolitana de Porto Alegre, o que impede esse acesso até a BR-101, que leva até os portos localizados no estado catarinense.
É necessário que a infraestrutura que liga os municípios gaúchos até seus locais de embarque esteja em pleno funcionamento para escoar a produção. É possível identificar o grande percurso que a carga realiza das plantas localizadas no centro do estado até os locais de envio ao mercado externo. Ainda que os portos e as alfândegas estejam a pleno funcionamento, rodovias que permitem o transporte da carga foram danificadas; e, as que permanecem em funcionamento, estão sob pressão para transportar doações, pessoas desabrigadas e mercadorias em geral.
Por outro lado, essas vias de transporte podem também afetar a oferta de insumos comumente utilizados pela malha produtiva gaúcha. O interrompimento das linhas de produção pode ficar prejudicado, ainda que as indústrias gaúchas não tenham sido afetadas de maneira direta e tenham estoques de matérias-primas razoáveis para continuar operando por um tempo, em algum momento a falta de insumo começará a pressionar essas plantas industriais.
Ainda, mesmo que o município de Rio Grande esteja literalmente ao lado do porto, sua localização geográfica fica na desembocadura da Lagoa dos Patos ,região pela qual as águas dos rios que desembocam no Guaíba são levadas para o mar. A cidade de Rio Grande já decretou estado de calamidade e isso é algo para se acompanhar de perto, ainda que o porto esteja em pleno funcionamento.
Produção industrial gaúcha cresceu em abril, mas as perspectivas são negativas
A Sondagem Industrial do RS de abril trouxe boas notícias com relação à atividade industrial em abril, em especial, o bom desempenho da produção. Contudo, o cenário positivo não deve permanecer nos próximos meses, pois as expectativas dos empresários com relação à demanda, diante da calamidade climática, voltaram ao terreno negativo.
O índice de produção industrial de abril alcançou 52,0 pontos, indicando um aumento da produção em relação ao mês anterior, uma vez que valores acima de 50 pontos denotam crescimento. Esse é o terceiro avanço consecutivo, um feito que não ocorria desde agosto de 2022. Este resultado é particularmente notável, considerando que, historicamente, a produção tende a declinar neste período, com a média do índice em abril sendo de 45,5 pontos.
O desempenho positivo da produção não impediu que houvesse uma ligeira redução de postos de trabalho na passagem de março para abril, após dois meses seguidos de expansão. Porém, o índice de emprego, em 49,6 pontos no quarto mês do ano, mostrou que a contração foi menos intensa que a esperada pela média histórica do mês (47,8 pontos). Valores abaixo de 50 pontos indicam queda do emprego frente ao mês anterior.
Índice de evolução mensal da produção
(Em pontos)
O aumento da produção industrial foi acompanhado de uma elevação na Utilização da Capacidade Instalada (UCI), que alcançou 71,0% em abril. Esse nível representa um aumento de 1 ponto percentual em relação a março e é 1,8 pontos percentuais maior que a média histórica para o mês, que é de 69,2%. Em abril, o índice de UCI em relação ao usual registrou 44,2 pontos, revelando, abaixo de 50 pontos, que os empresários consideraram o nível de UCI menor que o normal para o mês.
Índice de utilização da capacidade instalada em relação à usual
(Em pontos)
Já os estoques de produtos finais cresceram pelo terceiro mês seguido e continuaram pouco acima do desejado pelas empresas em abril, conforme demonstrado, respectivamente, pelo índice de evolução mensal, em 51,9 pontos, e pelo índice de estoques em relação ao planejado, em 51,6 pontos, ambos acima da marca dos 50 pontos.
Índice de estoques em relação ao planejado
(Em pontos)
Apesar do quadro favorável descrito pelos empresários gaúchos para a atividade industrial no mês abril, todos os índices de expectativas para os próximos seis meses caíram abaixo de 50 pontos em maio, em virtude das fortes enchentes que atingiram o Estado no início do mês, quando as informações foram coletadas pela Sondagem. As perspectivas dos empresários para a demanda passaram de crescimento em abril (54,7 pontos) para queda em maio (49,2 pontos), o mesmo ocorrendo com as exportações (de 50,3 para 48,2 pontos) e com as compras de matérias-primas (de 52,2 para 47,9 pontos). Leituras acima de 50 pontos denotam perspectivas de aumento e, abaixo, de redução. Para o emprego, as expectativas, que já vinham negativas em abril (49,5 pontos), pioraram, com o índice caindo para 46,3 pontos.
Com o retorno do pessimismo ao setor, o índice de intenção de investir da indústria gaúcha também recuou: de 52,5 em abril para 50,3 pontos em maio, ficando abaixo da média histórica de 51,4. Nesse caso, o índice também varia de 0 a 100, porém não tem linha divisória dos 50 pontos. Quanto maior o valor, maior e mais disseminada é a disposição entre as empresas. Em maio, 52,2% das empresas estavam dispostas a realizar investimentos nos seis meses seguintes (eram 55,7% em abril).
Índice de expectativas da demanda
(Em pontos)
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 4,2 | 0,0 | -1,1 | 15,1 | 0,5 |
Indústria | -3,0 | 5,0 | 1,5 | 1,6 | 1,3 |
Serviços | -3,7 | 4,8 | 4,3 | 2,4 | 1,7 |
Total | -3,3 | 4,8 | 3,0 | 2,9 | 1,5 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,610 | 9,012 | 9,915 | 10,856 | 11,482 |
Em US$2 | 1,476 | 1,670 | 1,920 | 2,170 | 2,295 |
Inflação (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 23,1 | 17,8 | 5,5 | -3,2 | 4,0 |
INPC | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 3,7 | 4,1 |
IPCA | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 4,6 | 4,1 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -3,4 | 1,0 | -3,2 | 7,0 | 1,7 |
Transformação | -4,6 | 4,3 | -0,4 | -1,0 | 1,1 |
Indústria Total3 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 0,2 | 1,4 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 37 | 146 | 64 | 35 | 30 |
Indústria | 143 | 720 | 441 | 286 | 221 |
Indústria de Transformação | 45 | 439 | 214 | 103 | 109 |
Construção | 95 | 245 | 193 | 159 | 99 |
Extrativa e SIUP4 | 4 | 36 | 35 | 24 | 13 |
Serviços | -372 | 1.914 | 1.508 | 1.163 | 706 |
Total | -192 | 2.780 | 2.013 | 1.484 | 956 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 7,4 | 7,6 |
Média do ano | 13,8 | 13,2 | 9,3 | 8,0 | 7,9 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 209,2 | 280,8 | 334,1 | 339,7 | 336,8 |
Importações | 158,8 | 219,4 | 272,6 | 240,8 | 241,6 |
Balança Comercial | 50,4 | 61,4 | 61,5 | 98,8 | 95,2 |
Moeda e Juros
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 11,75 | 9,50 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 4,84 | 5,08 |
Setor Público (% do PIB)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -9,2 | 0,7 | 1,3 | -2,3 | -1,2 |
Juros Nominais | -4,1 | -5,0 | -5,9 | -6,6 | -6,3 |
Resultado Nominal | -13,3 | -4,3 | -4,6 | -8,9 | -7,5 |
Dívida Líquida do Setor Público | 61,4 | 55,8 | 57,1 | 60,5 | 64,5 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 86,9 | 78,3 | 72,9 | 74,9 | 79,2 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | -29,6 | 53,0 | -41,7 | 16,3 | 37,1 |
Indústria | -6,1 | 8,1 | 1,6 | -4,0 | 1,8 |
Serviços | -5,0 | 4,4 | 3,8 | 2,7 | 1,5 |
Total | -7,2 | 9,3 | –2,8 | 1,7 | 4,7 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 470,942 | 581,284 | 592,683 | 640,299 | 697,880 |
Em US$2 | 91,317 | 107,747 | 114,752 | 128,189 | 140,983 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 2 | 7 | 3 | 1 | 1 |
Indústria | -1 | 47 | 29 | -9 | 6 |
Indústria de Transformação | 0 | 43 | 22 | -6 | 5 |
Construção | -1 | 5 | 7 | -2 | 1 |
Extrativa e SIUP3 | 0 | -1 | 1 | -1 | 0 |
Serviços | -42 | 90 | 68 | 55 | 14 |
Total | -41 | 144 | 100 | 47 | 21 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 5,2 | 5,0 |
Média do ano | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 5,3 | 5,2 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 14,1 | 21,1 | 22,6 | 22,3 | 23,0 |
Indústria de Transformação | 10,4 | 14,4 | 17,7 | 16,8 | 17,1 |
Importações | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 13,8 | 15,4 |
Balança Comercial | 6,5 | 9,4 | 6,6 | 8,5 | 7,6 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 44,7 | 46,8 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | -3,1 | 8,9 | 5,9 | -7,2 | 2,1 |
Compras industriais | -5,5 | 31,2 | -0,5 | -14,8 | 7,5 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | -4,5 | 5,7 | -0,7 | -3,3 | 1,0 |
Massa salarial real | -9,0 | 5,3 | 10,9 | 2,8 | 0,6 |
Emprego | -1,9 | 6,7 | 5,9 | -0,8 | 0,2 |
Horas trabalhadas na produção | -5,5 | 15,2 | 8,4 | -3,5 | 1,5 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | -4,7 | 12,9 | 4,1 | -5,6 | 2,8 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
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Produção Física Industrial4 (% a.a.) | -5,5 | 9,0 | 1,1 | -4,7 | 2,3 |
Informações sobre as atualizações das projeções: Economia Brasileira: Não houve alterações nas projeções de 2024. Economia Gaúcha: Não houve alterações nas projeções de 2024. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista desta Federação. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. |
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