Nesse informe[1], atualizamos os principais indicadores econômicos – atividade, quantidade de estabelecimentos industriais, arrecadação de ICMS e exportações – dos principais municípios e regiões atingidos pelas chuvas no RS. Na medida em que novos dados forem publicados, continuaremos atualizando os números do desastre, bem como incluiremos nossas projeções de impacto sobre as variáveis econômicas relevantes. Para melhor compreender os efeitos negativos das enchentes no estado do Rio Grande do Sul, dividimos a presente análise com base na intensidade dos eventos em cada município. Utilizamos duas categorias principais: municípios em Estado de Calamidade Pública[2] e municípios em Situação de Emergência[3]. O Governo do Estado do Rio Grande do Sul realizou uma alteração significativa por meio do Decreto Estadual nº 57.614, de 13 de maio de 2024, reduzindo o número de municípios classificados em Estado de Calamidade Pública de 397 para 46. Inicialmente, todos os municípios que reportaram danos humanos à Defesa Civil e a outros órgãos estaduais devido às fortes chuvas que atingiram o estado desde o final de abril foram incluídos no decreto e considerados em Calamidade. No entanto, após uma análise mais detalhada da situação de cada município, os órgãos públicos constataram que alguns não necessitavam dessa classificação.
Com a nova avaliação, 320 cidades foram reclassificadas para Situação de Emergência ao invés de Estado de Calamidade Pública. Isso significa que, enquanto esses municípios ainda reconhecem os impactos das chuvas, a severidade dos danos não justificava a classificação mais grave de Calamidade. Essa revisão visava garantir que os recursos fossem direcionados de maneira mais eficiente e adequada, priorizando as áreas que realmente necessitam de maior apoio para recuperação. No presente informe, focamos a análise nos municípios afetados mais gravemente, ou seja, em Estado de Calamidade Pública. Adicionalmente, dividimos o estado em 10 regiões econômicas que melhor contemplam as peculiaridades produtivas da região: Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra, Serra Centro, Vale do Taquari, Central, Planalto, Missões, Campanha e Sul. Abaixo, o mapa com as regiões trabalhadas e os respectivos municípios atingidos, divididos por Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública.
[1]O estudo completo pode ser acessado em: <https://observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-areas/estudos-especiais/
[2] De acordo com a definição contida no Decreto nº 10.593/2020, Estado de Calamidade Pública é definido como “situação anormal provocada por desastre que causa danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do Poder Público do ente federativo atingido ou que demande a adoção de medidas administrativas excepcionais para resposta e recuperação”.
[3] De acordo com a definição contida no Decreto nº 10.593/2020, Situação de Emergência é definida como “situação anormal provocada por desastre que causa danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do Poder Público do ente federativo atingido ou que demande a adoção de medidas administrativas excepcionais para resposta e recuperação”.
Municípios gaúchos em Estado de Calamidade Pública ou em Situação de Emergência
Como se pode notar na tabela abaixo, as regiões com o maior número de municípios em Estado de Calamidade foram Vale do Taquari (18), Central (7) e Serra-Centro (6). Ali estão contidos os municípios de Lajeado, Montenegro, Santa Maria, Santa Cruz do Sul e Bento Gonçalves. No tocante à população potencialmente atingida, a Região Metropolitana (1,5 milhão), Sul (589 mil), Vale dos Sinos (586 mil) e Central (555 mil) despontam como as potencialmente mais afetadas, muito em razão dos seus populosos municípios às margens de rios e de lagos. Abaixo, a tabela consolida as principais informações econômicas disponíveis.
Dados econômicos dos municípios do Rio Grande do Sul em Estado de Calamidade Pública, por região
Regiões* | Municípios em estado de calamidade pública | População (2022 | Em milhares) | VAB Total (2021 | Em bilhões R$) | VAB Indústria (2021 | Em bilhões R$) |
---|---|---|---|---|
Metropolitana | 4 | 1.486,4 | 76,9 | 8,7 |
Vale dos Sinos | 3 | 586,3 | 28,0 | 11,2 |
Serra | 1 | 463,5 | 26,4 | 9,6 |
Serra Centro | 6 | 156,9 | 8,1 | 3,2 |
Vale do Taquari | 18 | 340,6 | 17,7 | 7,1 |
Central | 7 | 555,4 | 21,4 | 4,6 |
Planalto | 2 | 5,1 | 0,2 | 0,0 |
Missões | – | – | – | – |
Campanha | – | – | – | – |
Sul | 5 | 589,1 | 23,2 | 5,9 |
Regiões Atingidas | 46 | 4.183,3 | 201,9 | 50,3 |
Total RS | 497 | 10.883,0 | 502,1 | 121,1 |
Prop. em relação ao RS (em %) | 9,3 | 38,4 | 40,2 | 41,5 |
Regiões* | Número de Indústrias (2022 | Em milhares) | Número de Empregos da Indústria (2022 | Em milhares) | Exportações Ind. Transformação (2023 | Em milhões US$) | Arrecadação ICMS Indústria (2023 | Em milhões R$) |
---|---|---|---|---|
Metropolitana | 4,3 | 71,6 | 2.489,5 | 1.234,7 |
Vale dos Sinos | 2,3 | 47,7 | 832,1 | 3.178,9 |
Serra | 3,6 | 75,9 | 720,2 | 1.975,8 |
Serra Centro | 1,6 | 26,3 | 160,0 | 872,9 |
Vale do Taquari | 2,4 | 53,5 | 870,2 | 1.361,9 |
Central | 2,3 | 38,7 | 2.992,5 | 936,4 |
Planalto | 0,0 | 0,1 | 0,0 | 1,3 |
Missões | – | – | – | – |
Campanha | – | – | – | – |
Sul | 1,6 | 25,2 | 3.689,2 | 1.594,4 |
Regiões Atingidas | 18,0 | 338,9 | 11.753,6 | 11.156,3 |
Total RS | 51,2 | 861,9 | 20.457,0 | 25.054,8 |
Prop. em relação ao RS (em %) | 35,2 | 39,3 | 57,5 | 44,5 |
Em relação à atividade econômica, as regiões com municípios com maior Valor Adicionado Bruto (VAB)[1] potencialmente afetado eram: Metropolitana (R$ 77 bilhões), Vale dos Sinos (R$ 28 bilhões), Serra (R$ 47 bilhões) e Planalto (R$ 46 bilhões). Em relação ao VAB da Indústria, as regiões com maior atividade industrial potencialmente atingida eram: Vale dos Sinos (R$ 11 bilhões), Serra (R$ 9,6 bilhões), Metropolitana (R$ 8,7 bilhões) e Vale do Taquari (R$ 7,1 bilhões).
No tocante aos estabelecimentos industriais, as regiões com a maior quantidade de Indústrias no RS em municípios em Calamidade eram: Metropolitana (4,3 mil), Serra (3,6 mil) e Vale do Taquari (2,4 mil). Quanto aos empregos na Indústria, as regiões com maior número de trabalhadores potencialmente afetados são: Serra (76 mil), Metropolitana (72 mil), Vale do Taquari (54 mil) e Vale dos Sinos (48 mil). Ainda, quanto às exportações da Indústria de Transformação em cidades potencialmente afetadas, as regiões Sul (US$ 3,7 bilhões), Central (US$ 3,0 bilhões) e Metropolitana (US$ 2,5 bilhões) se destacam. Por fim, as regiões com maior impacto potencial sobre a arrecadação de ICMS em estabelecimentos industriais foram Vale dos Sinos (R$ 3,2 bilhões), Serra (R$ 2,0 bilhões), Sul (R$ 1,6 bilhão), Vale do Taquari (R$ 1,4 bilhão) e Metropolitana (R$ 1,2 bilhão).
Importante salientar que os 46 municípios (cerca de 9,3% do total do estado) atingidos de forma mais grave pela catástrofe, ainda que em número reduzido, são extremamente representativos em termos de economia e demografia. Nestes municípios, residem 4,2 milhões de gaúchos, de modo que 38% da população gaúcha foi atingida de maneira grave pelas cheias do mês de maio. Além disso, os municípios com Estado de Calamidade Pública decretada representam 40,2% do VAB do Rio Grande do Sul, 41,5% do VAB industrial, 35,2% dos estabelecimentos industriais, 39,3% dos empregos industriais, 57,5% das exportações da Indústria de Transformação e 44,5% da arrecadação de ICMS com atividades industriais. Esses números reforçam o tamanho e a importância dos municípios mais fortemente afetados pelas enchentes.
Quando consideramos apenas a Indústria de Transformação, 40% da massa salarial dos segmentos estava contida em municípios em Estado de Calamidade decorrentes das enchentes de maio. Os segmentos com maior massa salarial concentrada em municípios atingidos foram: Tabaco (98,4%), Farmoquímicos e farmacêuticos (90,9%), Derivados do petróleo e biocombustíveis (88,1%) e Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (83,9%). Em termos absolutos, a região da Serra tem a maior massa salarial concentrada em regiões afetadas pelas enchentes (R$ 278,6 milhões), seguida pela região Metropolitana (R$ 116,5 milhões) e pela região do Vale dos Sinos (R$ 162,5 milhões).
É importante destacar que os setores com as maiores massas salariais no Rio Grande do Sul foram significativamente impactados pelas recentes enchentes. No setor de Alimentos, que é o segmento de Transformação com a maior massa salarial do estado, 38,2% do total do segmento, equivalente a R$ 166 milhões, se situa em municípios afetados. Situação semelhante ocorre nos setores de Máquinas e Equipamentos e Produtos de Metal, que são o segundo e terceiro maiores em termos de massa salarial. Nestes setores, 41,5% (R$ 136 milhões) e 34,2% (R$ 100 milhões) das respectivas massas de salários estão em localidades em Estado de Calamidade. Além disso, quase metade da massa salarial do setor de Veículos Automotores, correspondente a 48,0% ou R$ 119 milhões, está concentrada nas regiões afetadas.
[1] O Valor Adicionado Bruto (VAB) é resultado da diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário. É o valor que cada setor da economia (agropecuária, indústria e serviços) acresce ao valor final de tudo que foi produzido em uma região. O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma dos VABs setoriais e dos impostos, e é a principal medida do tamanho total de uma economia.
Fluxo de comércio do Rio Grande do Sul: embarques e desembarques no Aeroporto Salgado Filho
Devido ao choque climático que atingiu o Rio Grande do Sul, parte da infraestrutura comumente utilizada para escoar e receber produtos do mercado externo foi comprometida. Em especial, as estradas que ligam os municípios afetados aos seus locais de embarque. Na capital gaúcha, por exemplo, as operações do Aeroporto Salgado Filho foram suspensas por “tempo indeterminado” devido aos alagamentos que atingem a região norte de Porto Alegre. Nesse informe trataremos sobre os produtos comumente escoados e importados por esse aeroporto, assim como uma previsão do que teríamos recebido e enviado ao mercado externo caso não houvesse esse choque climático.
Tratando-se do fluxo comercial que ocorreu por meio de aeroportos de janeiro a dezembro de 2023, o Rio Grande do Sul exportou US$ 746,5 milhões (ou 3,3% do total embarcado) e importou US$ 634,0 milhões (US$ 4,6% do total). O Aeroporto Salgado Filho, nesse mesmo período, foi responsável por exportar US$ 50,1 milhões (6,7% do que foi embarcado por via aérea) e importar US$ 91,7 milhões (14,5% das importações que chegaram por meio de aeroportos).
Para o acumulado de janeiro a abril de 2024, o Salgado Filho movimentou um fluxo de US$ 101,6 milhões em produtos, dos quais US$ 15,4 milhões foram em exportações e US$ 86,2 milhões de importações. O principal ramo de produção exportado pelo aeroporto foi o de Produtos do refino de petróleo (US$ 5,5 milhões | -US$ 1,2 milhão | -17,9% em relação ao mesmo período de 2023). Vale destacar que 4,5% do total exportado por essa atividade ocorreu por meio desse aeroporto.
Exportações gaúchas pelo Aeroporto Salgado Filho – Ramos
(Em milhões de US$)
jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|
Produtos do refino de petróleo | 19,3 | 6,7 | 5,5 | -17,9 | -1,2 | 35,7 |
Calçados de couro | 5,2 | 2,2 | 1,4 | -35,3 | -0,8 | 9,2 |
Outros equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente | 2,0 | 1,0 | 1,4 | 40,1 | 0,4 | 8,8 |
Produtos diversos não especificados anteriormente | 1,7 | 0,3 | 0,8 | 221,1 | 0,6 | 5,3 |
Periféricos para equipamentos de informática | 2,1 | 0,6 | 0,7 | 18,8 | 0,1 | 4,8 |
Componentes eletrônicos | 2,1 | 0,6 | 0,5 | -16,9 | -0,1 | 3,3 |
Aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle | 2,4 | 0,9 | 0,4 | -57,4 | -0,5 | 2,5 |
Outros | 15,2 | 3,7 | 4,7 | 25,4 | 0,9 | 30,4 |
Total | 50,1 | 16,0 | 15,4 | -3,6 | -0,6 | 100,0 |
Quanto às mercadorias recebidas por intermédio do Salgado Filho no primeiro quadrimestre de 2024, sobressaíram-se as provenientes do ramo de Componentes eletrônicos (US$ 16,6 milhões | -US$ 7,2 milhões | -30,3% ante igual período de 2023). Do total importado pelo Rio Grande do Sul, 22,4% das compras de Componentes eletrônicos; 18,8% de Aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle; 51,0% de Instrumentos não eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório; 61,1% de Aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral e 96,0% de Medicamentos para uso veterinário foram comprados utilizando-se a estrutura de recebimento do Salgado Filho.
Importações gaúchas pelo Aeroporto Salgado Filho – Ramos
(Variação jan-mar 2024/23 – %)
jan-dez/23 | jan-abr/23 | jan-abr/24 | Var.% | Var.US$ | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|---|
Componentes eletrônicos | 55,0 | 23,8 | 16,6 | -30,3 | -7,2 | 19,2 |
Aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle | 23,9 | 7,3 | 7,2 | -0,2 | 0,0 | 8,4 |
Instrumentos não eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório | 9,8 | 1,8 | 5,6 | 216,5 | 3,8 | 6,5 |
Aparelhos e utensílios para correcão de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral | 11,5 | 3,5 | 5,0 | 41,9 | 1,5 | 5,8 |
Medicamentos para uso veterinário | 8,9 | 2,5 | 3,5 | 38,6 | 1,0 | 4,0 |
Material elétrico para instalações em circuito de consumo | 7,0 | 2,1 | 3,0 | 44,4 | 0,9 | 3,5 |
Máquinas e equipamentos para uso industrial específico | 8,2 | 1,9 | 2,5 | 33,5 | 0,6 | 2,9 |
Outros | 154,3 | 48,9 | 42,9 | -12,4 | -6,1 | 49,7 |
Total | 278,7 | 91,7 | 86,2 | -6,0 | -5,5 | 100,0 |
De maneira geral, embora o Salgado Filho apresente pouco peso para o total exportado pelo RS, esse aeroporto exerce influência relevante para as importações de alguns ramos específicos. Em especial, aqueles relacionados a produtos utilizados em hospitais e no tratamento veterinário. Ainda, pelo nosso levantamento, determinamos que a suspensão das operações ocorreu em um período que seria benéfico sazonalmente, isto é, há uma sazonalidade positiva tanto para as exportações (+US$ 0,2 milhão) quanto para as importações (+US$ 0,3 milhão) no mês de maio. Nossas estimativas apontam que, caso não houvesse suspensão das operações devido ao choque climático, teríamos um fluxo comercial de US$ 25,6 milhões em maio de 2024, com US$ 4,1 milhões de vendas e US$ 21,5 milhões de compras do mercado externo.
Decomposição da dinâmica dos fluxos comerciais
(Em milhões de US$)
Exportações
Importações
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 4,2 | 0,0 | -1,1 | 15,1 | 0,5 |
Indústria | -3,0 | 5,0 | 1,5 | 1,6 | 1,3 |
Serviços | -3,7 | 4,8 | 4,3 | 2,4 | 1,7 |
Total | -3,3 | 4,8 | 3,0 | 2,9 | 1,5 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,610 | 9,012 | 9,915 | 10,856 | 11,482 |
Em US$2 | 1,476 | 1,670 | 1,920 | 2,170 | 2,295 |
Inflação (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 23,1 | 17,8 | 5,5 | -3,2 | 4,0 |
INPC | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 3,7 | 4,1 |
IPCA | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 4,6 | 4,1 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -3,4 | 1,0 | -3,2 | 7,0 | 1,7 |
Transformação | -4,6 | 4,3 | -0,4 | -1,0 | 1,1 |
Indústria Total3 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 0,2 | 1,4 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 37 | 146 | 64 | 35 | 30 |
Indústria | 143 | 720 | 441 | 286 | 221 |
Indústria de Transformação | 45 | 439 | 214 | 103 | 109 |
Construção | 95 | 245 | 193 | 159 | 99 |
Extrativa e SIUP4 | 4 | 36 | 35 | 24 | 13 |
Serviços | -372 | 1.914 | 1.508 | 1.163 | 706 |
Total | -192 | 2.780 | 2.013 | 1.484 | 956 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 7,4 | 7,6 |
Média do ano | 13,8 | 13,2 | 9,3 | 8,0 | 7,9 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 209,2 | 280,8 | 334,1 | 339,7 | 336,8 |
Importações | 158,8 | 219,4 | 272,6 | 240,8 | 241,6 |
Balança Comercial | 50,4 | 61,4 | 61,5 | 98,8 | 95,2 |
Moeda e Juros
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 11,75 | 9,50 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 4,84 | 5,08 |
Setor Público (% do PIB)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -9,2 | 0,7 | 1,3 | -2,3 | -1,2 |
Juros Nominais | -4,1 | -5,0 | -5,9 | -6,6 | -6,3 |
Resultado Nominal | -13,3 | -4,3 | -4,6 | -8,9 | -7,5 |
Dívida Líquida do Setor Público | 61,4 | 55,8 | 57,1 | 60,5 | 64,5 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 86,9 | 78,3 | 72,9 | 74,9 | 79,2 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | -29,6 | 53,0 | -41,7 | 16,3 | 37,1 |
Indústria | -6,1 | 8,1 | 1,6 | -4,0 | 1,8 |
Serviços | -5,0 | 4,4 | 3,8 | 2,7 | 1,5 |
Total | -7,2 | 9,3 | –2,8 | 1,7 | 4,7 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 470,942 | 581,284 | 592,683 | 640,299 | 697,880 |
Em US$2 | 91,317 | 107,747 | 114,752 | 128,189 | 140,983 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 2 | 7 | 3 | 1 | 1 |
Indústria | -1 | 47 | 29 | -9 | 6 |
Indústria de Transformação | 0 | 43 | 22 | -6 | 5 |
Construção | -1 | 5 | 7 | -2 | 1 |
Extrativa e SIUP3 | 0 | -1 | 1 | -1 | 0 |
Serviços | -42 | 90 | 68 | 55 | 14 |
Total | -41 | 144 | 100 | 47 | 21 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 5,2 | 5,0 |
Média do ano | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 5,3 | 5,2 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 14,1 | 21,1 | 22,6 | 22,3 | 23,0 |
Indústria de Transformação | 10,4 | 14,4 | 17,7 | 16,8 | 17,1 |
Importações | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 13,8 | 15,4 |
Balança Comercial | 6,5 | 9,4 | 6,6 | 8,5 | 7,6 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 44,7 | 46,8 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | -3,1 | 8,9 | 5,9 | -7,2 | 2,1 |
Compras industriais | -5,5 | 31,2 | -0,5 | -14,8 | 7,5 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | -4,5 | 5,7 | -0,7 | -3,3 | 1,0 |
Massa salarial real | -9,0 | 5,3 | 10,9 | 2,8 | 0,6 |
Emprego | -1,9 | 6,7 | 5,9 | -0,8 | 0,2 |
Horas trabalhadas na produção | -5,5 | 15,2 | 8,4 | -3,5 | 1,5 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | -4,7 | 12,9 | 4,1 | -5,6 | 2,8 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Produção Física Industrial4 (% a.a.) | -5,5 | 9,0 | 1,1 | -4,7 | 2,3 |
Informações sobre as atualizações das projeções: Economia Brasileira: Não houve alterações nas projeções de 2024. Economia Gaúcha: Não houve alterações nas projeções de 2024. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista desta Federação. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. |
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