Ano 26 – Número 05 – 5 de Fevereiro de 2024

Informe Econômico

Indústria gaúcha encerrou o ano em queda, mas os empresários projetam melhora

Segundo a Sondagem Industrial do RS, pesquisa de opinião empresarial realizada mensalmente pela FIERGS, o ciclo negativo que se instalou na indústria gaúcha no último trimestre de 2022 e se estendeu ao longo de todo 2023 não deu sinais de reversão em dezembro. O ano terminou com quedas na produção e no emprego, aumento na ociosidade e acúmulo, ainda que menor, de estoques. As principais causas, na avaliação dos empresários, seguem as mesmas: demanda interna insuficiente, elevada carga tributária e juros altos. Os empresários, contudo, voltaram a ficar otimistas no início de 2024, projetando crescimento da demanda, inclusive, das exportações, e do emprego, além de maior disposição para investir nos próximos seis meses.

O índice de produção da indústria gaúcha registrou 39,6 pontos no último mês do ano passado. Em uma escala de zero a 100, o valor ficou abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da produção em relação a novembro, e abaixo da média histórica do mês (41,2 pontos), mostrando que o desempenho foi pior que o esperado. Com essa, foram nove quedas da produção e três altas mensais ao longo de 2023.

O quadro adverso à produção segue impactando o emprego da indústria gaúcha, que manteve a trajetória negativa em dezembro, completando quinze meses de quedas ininterruptas. Medido da mesma forma que a produção, o índice do número de empregados de dezembro foi de 47,1 pontos, resultado em linha com o previsto para mês, que tem como média histórica 47,2 pontos.

Índice de evolução mensal do emprego

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam aumento frente ao mês anterior. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a variação.

Em mais um sinal de desaquecimento, a utilização da capacidade instalada (UCI) ficou em 66,0% em dezembro de 2023, uma redução de 4,0 p.p. ante novembro e 1,8 p.p. menor que a média histórica do mês. O índice de UCI em relação ao usual, que considera a patamar comum para o mês, atingiu em 40,8 pontos no último mês do ano. O valor mostra que a UCI ficou bem abaixo do normal – dado pelos 50 pontos – e ainda mais distante do que estava em novembro (42,8 pontos).

Notícia positiva da Sondagem de dezembro é que a menor produção levou à queda nos estoques de produtos finais pela primeira vez desde janeiro de 2023: o índice de evolução dos estoques registrou 48,3 pontos. A redução aproximou, mas não foi suficiente para levá-los aos níveis desejados pelas empresas, conforme revelou o índice de estoques em relação ao planejado, que caiu de 52,6 para 51,2 pontos, mas permaneceu acima dos 50 pontos.

Índice de estoques em relação ao planejado

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam estoques acima do planejado no mês. Valores abaixo de 50 pontos indicam estoques abaixo. Quanto mais distante dos 50 pontos, mais distante no planejado.

A Sondagem, no bloco relativo às condições financeiras no último trimestre de 2024, mostrou ainda um alívio na situação financeira das empresas na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado. O índice de satisfação com as condições financeiras subiu de 49,2 para 51,7 pontos, mostrando que os empresários gaúchos passaram a avaliá-las como satisfatórias. Com relação à margem de lucro operacional, porém, a insatisfação permanece, ainda que menor, conforme mostra o aumento do índice de 43,8 para 44,7 pontos no período. Os índices variam de zero a 100 pontos, acima (abaixo) de 50 indicam (in) satisfação.

Paralelamente, as empresas gaúchas revelaram condições de crédito menos adversas no quarto trimestre de 2023. O índice de acesso ao crédito alcançou 44,5 pontos, o maior valor desde último trimestre de 2020, 3,1 pontos acima do terceiro trimestre de 2023.  O valor do índice (abaixo de 50) e a alta indicam que a dificuldade de acesso ao crédito persiste, mas diminuiu. Em relação ao preço das matérias-primas, o índice de preço médio ficou em 53,5 pontos no último trimestre de 2023, o que denota aumento dos preços em relação ao trimestre anterior, após dois trimestres seguidos de quedas.

Índice de satisfação com a margem de lucro

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam aumento de preços em relação ao trimestre anterior. Valores abaixo de 50 pontos indicam queda de preços. Quanto mais distante dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a evolução dos preços.

Ainda no bloco trimestral, a Sondagem revelou que a demanda interna insuficiente, a elevada carga tributária e as taxas de juros iniciaram e terminaram o ano como os três principais fatores que limitaram o desempenho das empresas em 2023. Os três itens ocupam as primeiras posições do ranking de problemas enfrentados desde o 3º trimestre de 2022, quando a indústria equacionou os gargalos nas cadeias de suprimento provocados pela pandemia. 

A demanda interna insuficiente foi o maior obstáculo nos quatro trimestres de 2023, mas recebeu no último, o menor percentual de respostas: 39,4% das empresas (4,7 p.p. abaixo do anterior). A elevada carga tributária foi escolhida por 32,0% das empresas ante 33,0% do trimestre anterior. As taxas de juros elevadas registraram 26,3% das citações das empresas, o menor patamar desde o primeiro trimestre de 2022 e 2,1 p.p. menor do que o observado no terceiro trimestre. 

A insegurança jurídica foi o quarto maior problema enfrentado pela indústria gaúcha no último trimestre do ano, assinalada por 17,2% das empresas. Vale ressaltar que esse foi o maior percentual já registrado, superando o pico anterior de 15,2% do terceiro trimestre e, de longe, a média histórica de 7,3%. A relevância da insegurança jurídica como obstáculo começou a crescer no terceiro trimestre de 2022. A média histórica de citações até então era de 5,8%, passando para 14,9% nos trimestres seguintes até aqui.

Principais problemas enfrentados do trimestre

(% de respostas)

Trimestre
3º/20234º/2023
Demanda interna insuficiente44,2%39,4%
Elevada carga tributária33,0%32,0%
Taxas de juros elevadas28,4%26,3%
Insegurança jurídica15,2%17,7%
Competição desleal11,7%16,6%
Demanda externa insuficiente17,8%15,4%
Falta ou alto custo de trabalhador qualificado17,8%14,9%
Burocracia excessiva16,2%14,9%
Inadimplência dos clientes14,7%13,7%
Falta de capital de giro14,2%13,7%
Falta ou alto custo da matéria-prima7,1%12,6%
Competição com importados11,7%10,3%
Falta ou alto custo de energia4,1%7,4%
Dificuldades na logística de transporte4,1%6,9%
Falta de financiamento de longo prazo7,6%6,9%
Taxa de câmbio8,1%5,7%
Nenhum4,1%3,4%
Outros4,1%2,3%
Fonte: UEE/FIERGS. Nota: A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltipla escolha.

Se o cenário em dezembro de 2023 ainda era bastante desfavorável, em janeiro de 2024, os empresários gaúchos voltaram a projetar crescimento da demanda nos próximos seis meses. De fato, a melhor notícia da Sondagem foram o retorno de todos os índices de expectativas ao campo positivo, exibindo os maiores valores desde outubro de 2022. O índice de demanda cresceu de 48,4 em dezembro para 55,3 pontos em janeiro e o de exportações, de 49,8 para 54,0 pontos. Os índices variam de zero a 100 pontos, sendo que acima de 50 indicam expectativas de crescimento. Com a projeção otimista para a demanda, a indústria planeja aumentar o emprego (51,2 pontos), o que não ocorria desde março de 2023, e as compras de matérias-primas (54,9 pontos).   

O maior otimismo aumentou a disposição de investir da indústria gaúcha no primeiro mês de 2024. O índice de intenção de investir cresceu de 53,8 para 55,1 pontos na virada do ano, também o maior índice desde outubro de 2022 (57,9 pontos) e acima da média histórica de 51,3 pontos. Em janeiro de 2024, 59,0% dos empresários gaúchos exibiam disposição de investir nos seis meses seguintes.

Índice de expectativas da demanda

(Em pontos)

Fonte: UEE/FIERGS. Nota: Valores acima de 50 indicam expectativa de aumento para os próximos seis meses. Valores abaixo de 50 pontos indicam expectativa de queda. Quanto mais distante dos 50 pontos, maior e mais disseminada a expectativa.

Indústria gaúcha recuperou a confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI/RS) cresceu 2,9 pontos na virada do ano, de 48,1 para 51,0, e superou, pela primeira vez desde outubro de 2022, a linha divisória dos 50 pontos, que separam a ausência (quando abaixo) da presença (quando acima) de confiança. Também foi a maior alta desde setembro de 2022 (3,3 pontos). Com isso, o setor interrompeu o segundo maior ciclo de falta de confiança (14 meses) já apurado, que durou a metade do primeiro (27 meses de 2014 a 2016).

Índice de Confiança do Empresário Industrial do RS

Fonte: UEE/FIERGS.

O ICEI/RS é formado pelos Índices de Condições Atuais e de Expectativas. Cada um por sua vez, é composto por outros dois relativos à economia brasileira e à própria empresa, sendo que todos cresceram em janeiro, os referentes ao cenário econômico, porém, seguiram no terreno negativo (abaixo dos 50 pontos).

O Índice de Condições Atuais cresceu de 43,8 em dezembro para 45,9 pontos em janeiro. O valor continuou abaixo dos 50 pontos e, portanto, manteve a sinalização de piora nos últimos seis meses. Entretanto, o movimento levemente ascendente indica que a percepção negativa foi menos intensa e disseminada do que em dezembro. O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira subiu de 38,5 para 43,0 pontos no período, mas, da mesma forma, seguiu abaixo dos 50 pontos, mantendo o menor valor entre todos os índices. O ano iniciou com 35,3% dos empresários gaúchos percebendo piora nas condições da economia nacional e 12,1%, melhora. Eram, respectivamente, 46,3% e 9,6% no final do ano passado. As condições das empresas também seguem piorando em janeiro de 2024, mas o índice que as medem também aumentou para 47,3 pontos, de 46,4 em dezembro de 2023.

Condições Atuais

(Em relação aos últimos seis meses)

Fonte: UEE/FIERGS.

A indústria gaúcha começou o ano exibindo perspectivas positivas para o primeiro semestre de 2024. O Índice de Expectativas aumentou de 50,2 em dezembro para 53,5 pontos em janeiro. É o maior valor desde outubro de 2022 e quanto mais acima da linha divisória dos 50 pontos, maior e mais disseminado é o otimismo entre os empresários. As perspectivas positivas, porém, não se aplicam à economia brasileira. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira cresceu 4,8 pontos (maior alta desde abril de 2021), para 47,5. Porém, o valor abaixo de 50,0 pontos ainda denota pessimismo, que ficou menor e menos disseminado entre os empresários em janeiro na comparação com dezembro. De fato, o percentual de empresários pessimistas com a economia brasileira caiu de 33,5% para 27,7% na virada do ano, enquanto o de otimistas cresceu de 14,4% para 21,4%. Nesse sentido, as expectativas positivas seguem restritas ao futuro das empresas: o Índice de Expectativas das Empresas atingiu 56,5 pontos em janeiro, sendo o maior desde outubro de 2022 (2,5 acima de dezembro) e o componente que sustenta o ICEI/RS acima dos 50 pontos em janeiro.

Expectativas

(Para os próximos seis meses)

Fonte: UEE/FIERGS.

A volta da confiança no início de 2024, após um longo período de ausência, deriva da percepção de melhora relativa da economia brasileira, principalmente, da redução dos juros e da inflação e, no âmbito regional, da amenização dos fenômenos climáticos e da retirada do projeto de elevação do ICMS. Portanto, na avaliação dos empresários, o cenário evoluiu se comparado às adversidades recentes, mas a política fiscal mantém as incertezas em níveis elevados, juntamente com as indefinições sobre o cumprimento das metas do “novo arcabouço fiscal” e a Reforma Tributária.

Nesse contexto, apesar da volta, a confiança em janeiro é muito baixa (muito perto dos 50 pontos), e bem distante dos patamares de setembro de 2022 (62,9 pontos), quando iniciou a tendência negativa. Lembrando ainda que, historicamente, os dois primeiros meses são os que exibem o maior patamar do ICEI/RS no ano. De qualquer forma, a presença de confiança sugere uma melhora relativa no desempenho do setor, mais para uma estabilização, ainda distante de sinalizar uma retomada vigorosa e/ou uma recuperação das perdas de 2023 no curto prazo.

Por fim, vale destacar que a pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 16 de janeiro, portanto, antes da divulgação do plano Nova Indústria Brasil pelo governo federal, que ocorreu no dia 22 de janeiro.

Expectativas para a taxa de câmbio: desdobramentos e influências

A dinâmica de apreciação/depreciação cambial depende de muitos canais de propagação. Dentre os principais, o de expectativas mostra-se como um dos mais importantes e, talvez, um dos mais incompreendidos. Nesse informe trataremos especificamente sobre o efeito que as expectativas de câmbio têm sobre a taxa no momento corrente e, além disso, exemplifica-se qual o principal fator macroeconômico que influencia a expectativa de apreciação.

As expectativas funcionam da seguinte forma: os investidores estrangeiros aportam no Brasil com o intuito de recuperar seu dinheiro quando suas aplicações melhorarem. Em algum período no futuro, portanto, o capital inicial e o rendimento terão que ser convertidos na moeda do investidor. Desse modo, com a apreciação do Real, o investidor terá um ganho; e com a depreciação uma perda. As expectativas com relação à taxa de depreciação futura são, por conseguinte, de suma importância para a rentabilidade do investimento que o estrangeiro fará no Brasil.

O racional do movimento segue da seguinte maneira: maiores expectativas de depreciação cambial estarão relacionadas diretamente a uma expectativa de câmbio futuro maior, o que afetará a taxa de câmbio hoje de maneira negativa (depreciação). De maneira simples: quanto maior for a expectativa, maior será o seu efeito sobre a cotação do Dólar em termos de Reais. Nos dois gráficos abaixo são apresentados os desenvolvimentos temporais da taxa de câmbio e de sua expectativa para os próximos 12 meses

Relação de longo prazo da taxa de câmbio corrente e sua expectativa

(Em R$/US$)

Fonte: SGS/BCB. Elaboração: UEE/FIERGS. Nota: As expectativas de taxa de câmbio referem-se às formadas no mês corrente para os próximos 12 meses.

A teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC), em sua forma relativa, postula que alterações nas taxas de inflação nacionais e internacionais determinam mudanças nas taxas de câmbio no longo prazo. Por consequência, espera-se uma taxa de câmbio mais elevada sempre que a inflação interna avança mais rapidamente do que a externa. De maneira semelhante, a inflação esperada tenderá a surtir o mesmo efeito sobre as expectativas de apreciação/depreciação do câmbio. Por meio da PPC, portanto, podemos intuir o comportamento que os agentes de mercado esperam da taxa de câmbio através de suas expectativas de inflação.

Abaixo há dois gráficos que relacionam a depreciação cambial esperada para os próximos 12 meses e as expectativas de inflação para o mesmo período. Vemos que, efetivamente, há uma relação direta entre as duas variáveis. Isto é, conforme o Boletim Focus aponte inflação mais alta, espera-se um incremento médio proporcional nas expectativas de depreciação cambial.

Expectativas de depreciação e de inflação

(Em %)

Fonte: SGS/BCB. IPEA/DATA. Elaboração: UEE/FIERGS. Nota: Ambas expectativas são formadas no tempo presente para os próximos 12 meses. No gráfico da esquerda há dois eixos, o da esquerda é referente às expectativas de depreciação cambial e o da direita às expectativas de inflação.

Dessa relação, compreende-se o efeito que a ancoragem das expectativas de inflação, realizadas pelo Banco Central brasileiro, têm sobre a taxa de câmbio. O resultado apresentado é de suma importância, pois permite intuir que a estabilização da inflação esperada é compatível com menores taxas de câmbio no período corrente, pelo canal expectacional. Dito de outra forma: quanto maior for a inflação esperada, maior será a taxa de câmbio futura esperada pelos agentes de mercado. Adicionalmente, segundo nossa calibragem, expectativas de inflação próximas a 4,6% para os próximos 12 meses são compatíveis com expectativas de depreciação próximas a zero.

Por fim, a taxa de câmbio esperada tem apresentado papel apreciativo sobre a divisa brasileira nos últimos meses, estando em linha com expectativas de inflação mais baixas e em trajetória decrescente. De jan/23 a jan/24 houve uma queda significativa na inflação esperada pelo mercado para os próximos 12 meses, saindo de 5,7% para 3,8%. Essa trajetória pode se inverter caso haja maior estresse nas contas públicas, de maneira a sinalizar ao mercado um descontrole nos gastos maior do que o já precificado.

DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

Produto Interno Bruto1

2020202120222023*2024*
Agropecuária4,20,0-1,714,50,5
Indústria-3,05,01,61,21,3
Serviços-3,74,84,22,01,7
Total-3,34,82,92,81,5
1O PIB Total é projetado a preços de mercado; os PIBs Setoriais são projetados a valor adicionado. *Projeção UEE/FIERGS.

Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)

2020202120222023*2024*
Em R$7,6109,0129,91510,66211,265
Em US$21,4761,6701,9202,1312,251
2Taxa de câmbio média anual utilizada para o cálculo e IPCA utilizado como inflação. *Projeção UEE/FIERGS.

Inflação (% a.a.)

20202021202220232024*
IGP-M 23,117,85,5-3,24,0
INPC5,410,25,93,74,1
IPCA4,510,15,84,64,1
*Projeção UEE/FIERGS.

Produção Física Industrial (% a.a.)

2020202120222023*2024*
Extrativa Mineral-3,41,0-3,26,11,7
Transformação-4,64,3-0,4-1,01,1
Indústria Total3-4,53,9-0,70,31,4
3Não considera a Construção Civil e o SIUP. *Projeção UEE/FIERGS.

Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)

2020202120222023*2024*
Agropecuária37146644830
Indústria149719442359221
Indústria de Transformação48439215177109
Construção9724519316099
Extrativa e SIUP4336352213
Serviços-3781.9121.5151.148706
Total-1932.7782.0211.555956
4SIUP = Serviços Industriais de Utilidade Pública. *Projeção UEE/FIERGS.

Taxa de desemprego (%)

2020202120222023*2024*
Fim do ano14,211,17,97,57,6
Média do ano13,89,39,38,07,9
*Projeção UEE/FIERGS.

Setor Externo (US$ bilhões)

20202021202220232024*
Exportações209,2280,8334,1334,7336,8
Importações158,8219,4272,6240,8241,6
Balança Comercial50,461,461,598,895,2
*Projeção UEE/FIERGS.

Moeda e Juros

20202021202220232024*
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.)2,009,2513,7511,759,50
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$)5,205,585,225,005,08
5Variação em relação ao final do período anterior. *Projeção UEE/FIERGS.

Setor Público (% do PIB)

2020202120222023*2024*
Resultado Primário-9,20,71,3-1,1-1,2
Juros Nominais-4,1-5,0-5,9-6,1-6,3
Resultado Nominal-13,3-4,3-4,6-7,3-7,5
Dívida Líquida do Setor Público61,455,857,160,564,5
Dívida Bruta do Governo Geral86,978,372,974,979,2
*Projeção UEE/FIERGS.

DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA

Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6

2020202120222023*2024*
Agropecuária-29,653,0-45,623,537,1
Indústria-6,18,11,9-4,51,8
Serviços-5,04,43,62,21,5
Total-7,29,3-5,22,54,7
6O PIB Total é projetado a preços de mercado; os PIBs Setoriais são projetados a valor adicionado. *Projeção UEE/FIERGS.

Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)

2020202120222023*2024*
Em R$470,942581,284594,055636,916694,192
Em US$291,317107,747115,018127,314138,732
*Projeção UEE/FIERGS.

Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)

2020202120222023*2024*
Agropecuária17311
Indústria04729-56
Indústria de Transformação04322-35
Construção057-11
Extrativa e SIUP30-1000
Serviços-4390684614
Total-421441004121
7SIUP = Serviços Industriais de Utilidade Pública. *Projeção UEE/FIERGS.

Taxa de desemprego (%)

2020202120222023*2024*
Fim do ano8,68,14,65,05,0
Média do ano9,38,76,15,35,2
*Projeção UEE/FIERGS.

Setor Externo (US$ bilhões)

20202021202220232024*
Exportações14,121,122,622,323,0
Indústria de Transformação10,414,417,716,817,1
Importações7,611,716,013,815,4
Balança Comercial6,59,46,68,57,6
*Projeção UEE/FIERGS.

Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)

20202021202220232024*
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)36,245,743,344,746,8
*Projeção UEE/FIERGS.

Indicadores Industriais (% a.a.)

2020202120222023*2024*
Faturamento real-3,18,95,9-6,82,1
Compras industriais-5,531,2-0,5-14,87,5
Utilização da capacidade instalada (em p.p.)-4,55,7-0,7-4,21,0
Massa salarial real-9,05,310,92,70,6
Emprego-1,96,75,9-0,80,2
Horas trabalhadas na produção-5,515,28,4-2,41,5
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS-4,712,94,1-4,72,8
*Projeção UEE/FIERGS.

Produção Física Industrial (% a.a.)

2020202120222023*2024*
Produção Física Industrial4 (% a.a.)-5,59,01,1-4,42,3
8Não considera a Construção Civil e o SIUP. *Projeção UEE/FIERGS.
Informações sobre as atualizações das projeções:
Economia Brasileira: Foram adicionados os valores observados de 2023 para as variáveis que compõem o Setor Externo. Não houve alterações nas projeções de 2024.
Economia Gaúcha: Foram adicionados os valores observados de 2023 para as variáveis que compõem o Setor Externo. Não houve alterações nas projeções de 2024.
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