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Indústria continua desaquecida #3

Evolução Mensal

IndicadorJan/23Fev/23Média Histórica O que representa
(mês de referência)
PRODUÇÃO43,746,749,3Queda em relação ao mês anterior
NÚMERO DE EMPREGADOS47,848,848,9Queda em relação ao mês anterior
UTIL. DA CAP. INSTALADA (UCI) – %67,069,070,1Crescimento no grau
médio em relação ao
mês anterior
UCI EFETIVA-USUAL39,441,843,9Nível abaixo do usual do mês
EVOLUÇÃO DOS ESTOQUES47,952,950,5Crescimento no grau
médio em relação ao
mês anterior
ESTOQUE EFETIVO-PLANEJADO51,453,351,7Acima do nível planejado
Mês de referência – Fevereiro de 2023

Expectativas – Próximos Seis Meses

IndicadorFev/23Mar/23Média Histórica O que representa
(mês de referência)
DEMANDA50,951,455,4Crescimento
NÚMERO DE EMPREGADOS50,450,750,4Crescimento
COMPRAS DE MATÉRIAS PRIMAS50,552,053,6Crescimento
QUANTIDADE EXPORTADA52,051,052,6Crescimento
INTENÇÃO DE INVESTIR52,252,351,2Crescimento
da intenção
Mês de referência – Março de 2023

O índice de produção atingiu 46,7 pontos em fevereiro, denotando queda da produção industrial em relação a janeiro, a terceira seguida. O quadro, porém, é ainda pior, pois é o menor valor, desde 2016, para o mês, cuja média histórica é de 52,1 pontos. Ou seja, o normal é uma alta da produção no período. Com isso, a produção industrial gaúcha completa seis meses seguidos sem apresentar crescimento: estabilidade, entre setembro e novembro de 2022, e queda, de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023.

Da mesma forma, o emprego, que cresceu ininterruptamente entre julho de 2020 e setembro de 2022, caiu pelo quinto mês seguido em fevereiro. O índice de 48,8 pontos, também foi o menor, desde 2016, para o mês, que tem uma tendência de crescer (média histórica de 51,3 pontos), tornando o resultado ainda mais negativo.

A indústria gaúcha utilizou 69,0% de sua capacidade instalada em fevereiro, 2,0 p.p. acima de janeiro, mas 1,5 p.p. abaixo da média do mês. O último dado foi confirmado pelo índice de UCI em relação ao nível usual, que atingiu 41,8 pontos no mês, revelando, bem inferior a 50, que os empresários consideraram a UCI muito abaixo do normal para o mês. 

Mesmo com a queda na produção, os estoques de produtos finais cresceram em fevereiro e ficaram ainda mais distantes do nível esperado pelas empresas. O índice de evolução (52,9 pontos) e o índice em relação ao planejado (53,3) ficaram acima de 50.

Já as expectativas continuaram mostrando um otimismo muito moderado.


Volume de Produção no Mês

Fonte: UEE/FIERGS.Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento da
produção frente ao mês anterior.

A produção caiu pelo terceiro mês seguido e não cresce desde agosto.


Número de Empregados no Mês

Fonte: UEE/FIERGS.Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento da
produção frente ao mês anterior.

Quinta queda seguida do emprego


Utilização da Capacidade Instalada (UCI) – %

Fonte: UEE/FIERGS

UCI aumentou, mas ficou abaixo da média histórica do mês de fevereiro (70,5%).


UCI Efetiva em Relação ao Usual

Fonte: UEE/FIERGS.Indicador varia de 0 a 100. Valores abaixo de 50 pontos indicam utilização abaixo do
usual para o mês.

Indústria segue operando bem abaixo do nível de UCI usual, mas a diferença diminuiu.


Evolução dos Estoques de Produto Final no Mês

Fonte: UEE/FIERGS.Indicador varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam aumento dos estoques.

Estoques voltaram a crescer.


Estoque Efetivo em Relação ao Planejado

Fonte: UEE/FIERGS.Indicador varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam que os estoques estão
acima do planejado.

Estoques ficaram mais distantes do nível planejado pelas empresas.


Expectativas para os Próximos Seis Meses

As expectativas seguem mostrando um otimismo bastante moderado em março. Os índices continuaram pouco acima da marca dos 50 pontos, mostrando perspectivas de crescimento para a demanda (51,4), para o emprego (50,7), para as compras de matérias-primas (52,0) e para as exportações (51,0).

A disposição para investir da indústria gaúcha não se alterou na passagem de fevereiro para março. O índice de intenção de investir atingiu 52,3 pontos (52,2 em fevereiro), valor pouco acima da média histórica de 51,2, o que sugere uma intenção modesta. Em março de 2023, 57,5% dos empresários gaúchos tinham pretensão de investir.

Quantidade Exportada

Fonte: UEE/FIERGS

Compras de Matérias-Primas

Fonte: UEE/FIERGS

Demanda

Fonte: UEE/FIERGS

Número de Empregados

Fonte: UEE/FIERGS

Intenção de Investir

Fonte: UEE/FIERGS

Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam expectativas de aumento e valores abaixo de 50 pontos expectativas de queda. Para a intenção de investimentos, quanto maior o índice, maior a propensão a investir.

Perfil da Amostra: 181 empresas, sendo 38 pequenas, 59 médias e 84 grandes

Período de Coleta: 01 a 09/03 de 2023.

A Sondagem Industrial do RS é elaborada pela Unidade de Estudos Econômicos (FIERGS) em conjunto com Unidade de Política Econômica da CNI. As informações solicitadas são de natureza qualitativa e resultam do levantamento direto com base em questionário próprio. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes a respeito da evolução ou expectativa de evolução da variável em questão. As alternativas estão associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75 e 100. As perguntas relativas ao nível de atividade, a evolução dos estoques tem como referência o mês anterior. As perguntas relativas a UCI usual e a estoques planejados/desejados tem como referência o próprio mês. As perguntas relativas à situação financeira, margens de lucro, acesso ao crédito e os principais problemas referem-se ao trimestre. As questões de expectativas referem-se aos próximos seis meses. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os resultados gerais para cada uma das perguntas são obtidos mediante a ponderação dos índices dos grupos de empresas “Pequenas” (entre 10 a 49 empregados), “Médias” (entre 50 e 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando-se como peso a variável segundo a EE/TEM competência 2009. A metodologia de geração das amostras é a Amostragem Probabilística de Proporções. O tamanho da amostra do RS baseou-se no critério de porte das empresas com margem de erro de 10% e Nível de confiança de 90%.

Mais informações como série histórica e metodologia da pesquisa em:
http://fiergs.org.br/pt-br/economia/indicador-economico/sondagem-industrial

Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul

Unidade de Estudos Econômicos

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