Um de nossos principais parceiros comerciais, a Argentina, foi às urnas nesse domingo (19/11) para eleger o próximo presidente da república. Javier Milei, que tem como uma das suas principais propostas dolarizar da economia argentina, foi o vencedor. Vale destacar que aquele país já teve, em sua história, episódios de dolarização indireta. Discutiu-se isso no Informe Econômico n° 24 assim como o seu principal empecilho econômico. Se, por um lado, independentemente dos resultados das eleições presidenciais de ontem, o que deve ser feito é um ajuste completo nas contas públicas. Por outro lado, falta a força política para fazê-lo.
É pouco provável que Milei, com seu plano de cortes nos gastos públicos, privatização e dolarização, consiga fazer grandes ajustes na estrutura produtiva no curto e médio prazo. Para tanto, precisaria mais do que apoio popular, precisaria do apoio da oposição peronista, que é maioria no legislativo. Caso haja um ajuste, o que se espera, no curto prazo, é um arrefecimento na atividade econômica, o que impactará diretamente as importações desse país. Além disso, o governo terá que passar pela prova de resistência e carisma. Conseguirá mudar as expectativas dos investidores internacionais e da população argentina? Caso a resposta seja negativa para ambas perguntas, encontrará dificuldades para substituir a divisa argentina pela americana e terá expectativas de inflação mais descontroladas. De qualquer forma, embora o futuro esteja em discussão, podemos determinar quais serão os segmentos industriais gaúchos que, possivelmente, terão suas exportações mais afetadas. Abaixo, apresentam-se os principais segmentos que apresentam os maiores fluxos comerciais no ano de 2023.
Entre janeiro e outubro, o Rio Grande do Sul exportou US$ 966,7 milhões à Argentina (-US$ 124,9 milhões | -11,4%) e importou US$ 2,4 bilhões (+US$ 178,0 milhões | +8,1%). Embora, nos útlimos anos, as exportações para esse país tenham arrefecido, ele continua sendo um dos principais parceiros comerciais do estado.
Exportações gaúchas para a Argentina – Total
(Em bilhões de US$ | Jan-out de cada ano)
Focando-se primordialmente nas exportações da Indústria de Transformação (US$ 910,7 milhões | -US$ 164,9 milhões | -15,3%), o segmento que pode ser mais afetado é o de Veículos automotores (US$ 226,0 milhões | +US$ 8,9 milhões | +4,1%), em especial os ramos de Outras peças e acessórios para veículos automotores (US$ 139,9 milhões | +US$ 28,9 milhões), de Peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores (US$ 21,8 milhões | +US$ 3,1 milhões) e de Automóveis, camionetas e utilitários (US$ 15,1 milhões | -US$ 23,5 milhões).
O segundo segmento mais sensível à conjuntura argentina é o de Máquinas e equipamentos (US$ 160,4 milhões | -US$ 10,7 milhões | -6,2%), com os ramos de Máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, exceto para irrigação (US$ 62,6 milhões | -US$ 9,1 milhões) e de Máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, exceto tratores (US$ 22,0 milhões | +US$ 1,3 milhões) podendo ser os mais impactados. Por fim, destaca-se também, o segmento de Químicos (US$ 116,7 milhões | -US$ 136,0 milhões | -53,8%) com os embarques de Resinas termoplásticas (US$ 67,9 milhões | -US$ 92,1 milhões) e de Produtos petroquímicos básicos (US$ 18,6 milhões | -US$ 16,6 milhões).
Exportações gaúchas para a Argentina – Ind. Transformação
(Em milhões de US$)
jan-out/22 | jan-out/23 | Var.US$ | Var.% | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|
Indústria de Transformação | 1.075,7 | 910,7 | -164,9 | -15,3 | 100,0 |
Veículos automotores | 217,0 | 226,0 | 8,9 | 4,1 | 24,8 |
Máquinas e equipamentos | 171,1 | 160,4 | -10,7 | -6,2 | 17,6 |
Químicos | 252,7 | 116,7 | -136,0 | -53,8 | 12,8 |
Borracha e plástico | 85,2 | 93,1 | 7,9 | 9,3 | 10,2 |
Couro e calçados | 67,4 | 75,0 | 7,7 | 11,4 | 8,2 |
Produtos de metal | 89,4 | 63,6 | -25,7 | -28,8 | 7,0 |
Tabaco | 34,0 | 53,5 | 19,5 | 57,2 | 5,9 |
Metalurgia | 30,1 | 27,1 | -3,1 | -10,1 | 3,0 |
Celulose e papel | 23,2 | 23,6 | 0,4 | 1,6 | 2,6 |
Alimentos | 28,9 | 17,6 | -11,4 | -39,3 | 1,9 |
Têxteis | 17,9 | 14,5 | -3,4 | -18,8 | 1,6 |
Máquinas e materiais elétricos | 10,4 | 8,7 | -1,7 | -16,6 | 1,0 |
Produtos diversos | 7,0 | 7,5 | 0,6 | 8,4 | 0,8 |
Equipamentos de informática | 6,0 | 6,8 | 0,9 | 14,7 | 0,8 |
Móveis | 4,4 | 4,5 | 0,1 | 2,0 | 0,5 |
Minerais não metálicos | 3,1 | 4,4 | 1,3 | 42,6 | 0,5 |
Coque e derivados do pet. | 19,7 | 3,9 | -15,8 | -80,2 | 0,4 |
Madeira | 3,4 | 1,2 | -2,2 | -65,1 | 0,1 |
Vestuário e acessórios | 1,1 | 1,0 | -0,1 | -7,0 | 0,1 |
Outros equipamentos de transporte | 1,0 | 0,7 | -0,3 | -30,1 | 0,1 |
Bebidas | 2,4 | 0,5 | -1,9 | -79,7 | 0,1 |
Farmoquímicos | 0,0 | 0,2 | 0,1 | 1.738,7 | 0,0 |
Impressão e reprodução de gravações | 0,2 | 0,1 | 0,0 | -21,4 | 0,0 |
Quanto às importações, a maior parte dos produtos demandados pela economia gaúcha pertencem à Indústria de Transformação (71,5%). Importamos, nos primeiros dez meses do ano, US$ 1,7 bilhão em produtos desse setor, o que representa uma variação nominal de 16,8 milhões com relação ao mesmo período do ano passado (+1,0%). O principal segmento de interesse do RS foi o de Veículos automotores (US$ 1,4 bilhão | +US$ 9,5 milhões | +0,7%), reforçando nossa análise de uma forte ligação interindustrial. A maior parte dos produtos importados são dos ramos de Automóveis, camionetas e utilitários (US$ 1,3 bilhão | -US$ 10,6 milhões | -0,8%) e de Motores para automóveis, camionetas e utilitários (US$ 102,6 milhões | +US$ 0,2 milhões | +0,2%). O segmento de Alimentos (US$ 69,6 milhões | +US$ 1,1 milhões | +1,6%) também se destaca, com Conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito (US$ 15,7 milhões | +US$ 1,3 milhões | +8,7%) sendo o principal ramo do segmento.
Importações gaúchas da Argentina – Ind.Transformação
(Em milhões de US$)
jan-out/22 | jan-out/23 | Var.US$ | Var.% | Prop.% | |
---|---|---|---|---|---|
Indústria de Transformação | 1.678,5 | 1.695,3 | 16,8 | 1,0 | 100,0 |
Veículos automotores | 1.439,6 | 1.449,1 | 9,5 | 0,7 | 85,5 |
Alimentos | 68,5 | 69,6 | 1,1 | 1,6 | 4,1 |
Coque e derivados do pet. | 26,2 | 67,9 | 41,7 | 159,5 | 4,0 |
Químicos | 67,2 | 42,8 | -24,4 | -36,3 | 2,5 |
Tabaco | 15,2 | 9,7 | -5,5 | -36,1 | 0,6 |
Produtos de metal | 8,0 | 9,5 | 1,6 | 19,5 | 0,6 |
Máquinas e equipamentos | 11,3 | 8,4 | -2,9 | -25,8 | 0,5 |
Celulose e papel | 6,4 | 7,9 | 1,5 | 22,9 | 0,5 |
Minerais não metálicos | 8,5 | 6,0 | -2,4 | -28,7 | 0,4 |
Metalurgia | 11,3 | 5,9 | -5,4 | -47,4 | 0,3 |
Bebidas | 5,4 | 5,8 | 0,4 | 7,7 | 0,3 |
Borracha e plástico | 3,3 | 3,1 | -0,2 | -6,6 | 0,2 |
Couro e calçados | 2,1 | 3,0 | 0,9 | 41,8 | 0,2 |
Farmoquímicos | 2,6 | 2,3 | -0,3 | -12,1 | 0,1 |
Madeira | 0,5 | 2,3 | 1,8 | 385,5 | 0,1 |
Equipamentos de informática | 0,5 | 0,7 | 0,1 | 28,7 | 0,0 |
Produtos diversos | 1,0 | 0,4 | -0,6 | -57,8 | 0,0 |
Têxteis | 0,4 | 0,4 | -0,1 | -17,9 | 0,0 |
Máquinas e materiais elétricos | 0,2 | 0,3 | 0,1 | 24,3 | 0,0 |
Vestuário e acessórios | 0,0 | 0,1 | 0,0 | 74,3 | 0,0 |
Outros equipamentos de transporte | 0,1 | 0,0 | -0,1 | -67,9 | 0,0 |
Móveis | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 21,0 | 0,0 |
Impressão e reprodução de gravações | 0,0 | 0,0 | 0,0 | -99,5 | 0,0 |
Em suma, a Argentina passa por um ponto de inflexão. O novo presidente é um dos poucos candidatos nas últimas décadas a não ser peronista, fato que reverberará na atividade econômica de uma forma ou de outra. Esperamos um ajuste, ainda que parcial, nas contas do governo, o que impactará a atividade econômica e, provavelmente, afetará os segmentos listados no curto prazo.
Rio Grande do Sul recupera a quarta colocação no ranking das maiores economias do Brasil
Na última sexta-feira (17/11), o IBGE publicou os valores finais do PIB de 2021 para as unidades da federação. O PIB brasileiro atingiu R$ 9,0 trilhões, representando um crescimento de 4,8% no índice de volume em relação a 2020, magnitude menor do que a estimada até então (+5,0%). No entanto, a alta foi mais do que suficiente para superar a queda de 3,3% vista em 2020 durante a pandemia de COVID-19. Em termos de impactos setoriais, a variação positiva foi resultado do crescimento da Indústria (+5,0%) e dos Serviços (+4,9%), enquanto a Agropecuária se manteve estável (0,0%).
Todas as 27 Unidades da Federação apresentaram variação positiva no ano, sendo que 14 delas cresceram acima da média nacional. Rio Grande do Sul (+9,3%), Tocantins (+9,2%), Roraima (+8,4%), Santa Catarina (+6,8%) e Acre (+6,7%) obtiveram os cinco melhores desempenhos. Todas elas, com exceção de Santa Catarina, contaram com o impulso do setor Agropecuário, principalmente do cultivo da soja, para justificar a pujança do ano. Por outro lado, as menores magnitudes positivas ficaram por conta de Mato Grosso (+0,2%), Mato Grosso do Sul (+0,8%), Goiás (+2,5%), Pernambuco (+3,0%) e Distrito Federal (+3,0%).
Produto Interno Bruto
(Var. % do volume | 2021 com relação a 2020)
Falando especificamente do Rio Grande do Sul, em 2021, o PIB do estado alcançou R$ 581,3 bilhões. Como já exposto, houve um crescimento de 9,3% no índice de volume, porém, 1,3 p.p. menor do que os 10,6% projetados até então. O processo de reabertura da economia e um ano pós efeitos de estiagem, fizeram o índice de volume da Agropecuária se elevar em 53,0%, a Indústria crescer 8,1% – resultado da expansão de 9,4% da Indústria de Transformação -, e os Serviços elevarem-se em 4,4%.
A recuperação econômica do RS fez o estado recuperar a quarta colocação em relação à participação no PIB nacional. Em 2020 havia caído para a quinta posição, ficando atrás do Paraná. O Rio Grande do Sul foi responsável por 6,5% do PIB do Brasil em 2021, enquanto no ano anterior respondia por 6,2%. Os Estados de São Paulo (30,2%), Rio de Janeiro (10,5%) e Minas Gerais (9,5%), ocupam, respectivamente, a primeira, segunda e terceira colocação – juntas essas UFs respondem por 50,1% do PIB do Brasil.
Como ficou a Indústria?
Em 2021, o PIB da Indústria brasileira cresceu 5,0%, somando quase R$ 2,0 trilhões. O Rio Grande do Sul foi o 12° colocado com maior percentual de crescimento em relação a 2020 entre as 27 Unidades da Federação, à frente do Paraná (+7,5%) e São Paulo (+3,4%). Porém, atrás do desempenho de Santa Catarina (+8,4%) e Distrito Federal (+11,5%). A indústria gaúcha somou R$ 121,1 bilhões em 2021, sendo que quase 75% desse montante (R$ 90,3 bilhões) é referente à Indústria de Transformação, seguido pela Construção (R$ 17,8 bilhões), Serviços Industriais de Utilidade Pública (R$ 12,1 bilhões) e Indústria Extrativa (R$ 797,0 milhões).
O Rio Grande do Sul ocupa a quinta colocação no ranking das maiores Indústrias brasileiras quando a métrica é o PIB. Essa posição é predominante em quase toda a série temporal de 2002 a 2021, com exceção dos anos de 2010 e 2012, quando o RS passou o Paraná e se posicionou na quarta colocação. A título de curiosidade, a sexta posição, que era ocupada por Santa Catarina desde 2002, foi alcançada pela Indústria do Pará ainda em 2020. Esse estado saiu da décima segunda posição como maior Indústria brasileira em 2002 para alcançar a sexta posição 19 anos depois. A Indústria paraense soma R$ 111,3 bilhões, sendo que 73,5% desse valor categorizado como Extrativa, dado a sua extensa atividade na extração de minério de ferro.
Quando olhamos somente para a Indústria de Transformação, que é o setor predominante em solo gaúcho, o Estado voltou a ocupar a terceira posição em 2021, com participação de 8,4%. Depois de perder por dois anos (2019 e 2020) seu espaço para o estado do Paraná. A primeira e segunda colocação na Indústria de Transformação ficam por conta de São Paulo (35,8%) e Minas Gerais (11,6%), respectivamente. Os três principais estados representam 55,8% da Indústria de Transformação brasileira.
Participação no PIB da Indústria – 2021
(Em %)
Mas nem só de boas notícias o Rio Grande do Sul vive. Quando olhamos a trajetória de crescimento da Indústria gaúcha, seu desempenho é ínfimo, em vinte anos cresceu apenas 2,1%. Sua trajetória só não é a pior por conta do Rio Grande do Norte, que decresceu 7,6% nesse período. A Indústria brasileira, entre 2002 e 2021, cresceu 24,2%, enquanto, para os demais estados do Sul, Paraná e Santa Catarina, cresceram 28,8% e 21,6%, respectivamente.
Volume do PIB da Indústria
(Série encadeada | 2002=100)
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 0,4 | 4,2 | 0,3 | -1,7 | 13,2 |
Indústria | -0,7 | -3,0 | 4,8 | 1,6 | 1,3 |
Serviços | 1,5 | -3,7 | 5,2 | 4,2 | 2,4 |
TOTAL | 1,2 | -3,3 | 5,0 | 2,9 | 3,0 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,389 | 7,610 | 8,899 | 9,915 | 10,693 |
Em US$2 | 1,873 | 1,476 | 1,649 | 1,920 | 2,137 |
Inflação (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 7,3 | 23,1 | 17,8 | 5,5 | -3,7 |
INPC | 4,5 | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 3,9 |
IPCA | 4,3 | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 4,7 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -9,7 | -3,4 | 1,0 | -3,2 | 4,6 |
Transformação | 0,2 | -4,6 | 4,3 | -0,4 | 0,0 |
Indústria Total3 | -1,1 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 0,5 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 13 | 37 | 146 | 64 | 35 |
Indústria | 97 | 149 | 719 | 442 | 299 |
Indústria de Transformação | 13 | 48 | 439 | 215 | 147 |
Construção | 71 | 97 | 245 | 193 | 134 |
Extrativa e SIUP4 | 13 | 3 | 36 | 35 | 19 |
Serviços | 534 | -378 | 1.912 | 1.515 | 941 |
TOTAL | 644 | -193 | 2.778 | 2.021 | 1.276 |
Taxa de desemprego (%)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 11,1 | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 7,3 |
Média do ano | 12,0 | 13,8 | 9,3 | 7,9 | 7,6 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 221,1 | 209,2 | 280,8 | 334,5 | 304,0 |
Importações | 185,9 | 158,8 | 219,4 | 272,7 | 239,5 |
Balança Comercial | 35,2 | 50,4 | 61,4 | 61,8 | 64,5 |
Moeda e Juros
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 4,50 | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 11,75 |
Taxa de Câmbio – Desvalorização (%)5 | 4,0 | 28,9 | 7,4 | -6,5 | -3,3 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 4,03 | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 5,05 |
Setor Público (% do PIB)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -0,8 | -9,2 | 0,7 | 1,3 | -1,2 |
Juros Nominais | -5,0 | -4,1 | -5,0 | -5,9 | -6,0 |
Resultado Nominal | -5,8 | -13,3 | -4,3 | -4,6 | -7,2 |
Dívida Líquida do Setor Público | 54,7 | 61,4 | 55,8 | 57,1 | 61,0 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 74,4 | 86,9 | 78,3 | 72,3 | 74,3 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 3,0 | -29,5 | 60,2 | -45,6 | 19,8 |
Indústria | 0,2 | -6,1 | 11,2 | 2,2 | -2,0 |
Serviços | 0,8 | -5,0 | 4,2 | 3,7 | 2,0 |
TOTAL | 1,1 | -7,2 | 10,6 | -5,1 | 2,5 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 482,464 | 470,942 | 584,602 | 594,055 | 638,133 |
Em US$2 | 122,282 | 91,317 | 108,362 | 115,018 | 127,599 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 0 | 1 | 7 | 3 | 2 |
Indústria | -6 | 0 | 47 | 29 | 12 |
Indústria de Transformação | -2 | 0 | 43 | 22 | 10 |
Construção | -4 | 0 | 5 | 7 | 2 |
Extrativa e SIUP7 | 0 | 0 | -1 | 0 | 0 |
Serviços | 26 | -43 | 90 | 68 | 40 |
TOTAL | 20 | -42 | 144 | 100 | 54 |
Taxa de desemprego (%)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 7,3 | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 4,6 |
Média do ano | 8,1 | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 5,0 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 17,3 | 14,1 | 21,1 | 22,6 | 19,7 |
Industriais | 12,5 | 10,4 | 14,1 | 17,2 | 16,1 |
Importações | 10,3 | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 14,6 |
Balança Comercial | 6,9 | 6,5 | 9,4 | 6,6 | 5,2 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 35,7 | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 44,6 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | 3,0 | -3,1 | 8,9 | 5,9 | -3,7 |
Compras industriais | -2,7 | -5,5 | 31,2 | -0,5 | -8,9 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | 0,7 | -4,5 | 5,7 | -0,7 | -3,0 |
Massa salarial real | -0,8 | -9,0 | 5,3 | 10,9 | 3,9 |
Emprego | 0,0 | -1,9 | 6,7 | 5,9 | -0,2 |
Horas trabalhadas na produção | -0,9 | -5,5 | 15,2 | 8,4 | -1,0 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | 0,1 | -4,7 | 12,9 | 4,1 | -3,3 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Produção Física Industrial8 (% a.a.) | 2,5 | -5,5 | 9,0 | 1,1 | -3,3 |
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