Segundo dados da PNAD Contínua Trimestral, divulgados pelo IBGE em 16 de fevereiro, a taxa de desemprego do Rio Grande do Sul fechou o último trimestre de 2023 em 5,2%. Na média anual, a desocupação ficou em 5,3%, uma queda de 0,8 p.p. em relação à média de 2022. Esse é o menor patamar da taxa média de desocupação desde 2014.
Além da queda no desemprego no estado, a boa notícia foi a recuperação da taxa de participação, que mede o percentual da população acima de 14 anos que está na força de trabalho. A taxa de participação média de 2023 no Rio Grande do Sul fechou o ano em 65,7%, um aumento de 0,6% em relação à média de 2022. A variação da força de trabalho no último trimestre do ano também foi positiva na comparação ente o mesmo período do ano anterior (0,5%). Já o número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,4% na comparação interanual.
Taxa de participação – RS
(Em %)

Taxa de desocupação – RS
(Em %)

Além disso, o desemprego caiu em quase todas as faixas de idade, conforme se verifica da tabela abaixo. As maiores quedas se deram na nas faixas de 25 a 39 anos (-19,9%) e de 40 a 59 anos (-14,3%). A única faixa que apresentou aumento do desemprego ante à média de 2022 foi da população de 60 anos ou mais (7,3%). Outro dado positivo divulgado na última sexta-feira foi o aumento da taxa de participação nas diferentes faixas etárias. Especial destaque para a população mais jovem de 18 a 24 anos, que apresentou aumento de 2,9% ante 2022.
Taxas médias de participação e desocupação no ano de 2023 por faixa etária e variação percentual ante 2022 – RS
(Em %)
Participação | Desocupação | |||
---|---|---|---|---|
Média 2023 | Var. % 22-23 | Média 2023 | Var. % 22-23 | |
14 a 17 anos | 25,9 | -0,1 | 25,9 | -9,9 |
18 a 24 anos | 78,3 | 2,9 | 11,6 | -8,3 |
25 a 39 anos | 87,8 | 0,0 | 4,4 | -19,9 |
40 a 59 anos | 79,1 | 0,9 | 3,3 | -14,3 |
60 anos ou mais | 24,9 | 0,3 | 2,8 | 7,3 |
Total | 65,7 | 0,6 | 5,3 | -13,0 |
No recorte por nível de escolaridade, o desemprego também caiu em todos os graus de educação. Os níveis fundamental incompleto (-21,7%), superior incompleto (-16,1%) e ensino médio completo (-14,5%) foram aqueles que apresentaram as maiores quedas em relação a 2022. No entanto, parte da queda da desocupação decorreu devido à redução da taxa de participação nos níveis mais baixos de escolaridade. Isso porque a força de trabalho encolheu relativamente no ano passado nos graus fundamental incompleto (-2,0%) e fundamental completo (-1,8%). Esse desinteresse da população menos instruída no retorno ao mercado de trabalho está intimamente ligado ao aumento dos benefícios assistenciais durante a pandemia da Covid-19.
Taxas médias de participação e desocupação no ano de 2023 por nível de escolaridade e variação percentual ante 2022 – RS (Em %)
Participação | Desocupação | |||
---|---|---|---|---|
Média 2023 | Var. % 22-23 | Média 2023 | Var. % 22-23 | |
Ensino fundamental incompleto ou equivalente | 43,9 | -2,0 | 5,0 | -21,7 |
Ensino fundamental completo ou equivalente | 61,0 | -1,8 | 7,8 | -5,4 |
Ensino médio incompleto ou equivalente | 67,5 | 1,6 | 9,9 | -7,5 |
Ensino médio completo ou equivalente | 78,2 | 0,1 | 5,4 | -14,5 |
Ensino superior incompleto ou equivalente | 80,4 | 1,1 | 5,0 | -16,1 |
Ensino superior completo ou equivalente | 84,0 | 2,4 | 2,7 | -7,5 |
Total | 65,7 | 0,6 | 5,3 | -13,0 |
Ainda, o rendimento habitual médio do trabalho principal também cresceu no ano passado. O valor médio real em 2023 foi de R$ 3.186, um aumento de 2,8% em relação à média de 2022. Boa parte do aumento do rendimento médio verificado durante a pandemia decorreu da saída de trabalhadores mais vulneráveis do mercado de trabalho, caindo logo na sequência com o retorno desses trabalhadores. A seguir, com a retomada gradual da economia e aumento do emprego formal, a renda começou a se recuperar, retomando ao patamar verificado nos últimos anos de 2022 e 2023. Ainda assim, o dado real do 4º trimestre de 2023 (R$ 3.209) fechou abaixo do mesmo período do ano anterior (R$ 3.241).
Rendimento real habitual médio mensal do trabalho principal – RS (Em R$)

De modo geral, os dados recentemente divulgados pelo IBGE revelam um resultado positivo para o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul em 2023. A redução da taxa de desemprego, aliada ao aumento da taxa de participação em quase todas as faixas etárias e níveis de escolaridade, sugere uma recuperação econômica significativa, em especial no setor de Serviços, dado que a Indústria teve um desempenho bastante negativo. O crescimento do rendimento habitual médio do trabalho principal ao longo do ano, embora com uma leve queda no último trimestre, também foi positivo. No entanto, é crucial abordar as questões subjacentes que influenciaram essas tendências, como a redução da participação da população menos instruída no mercado de trabalho, possivelmente associada aos benefícios assistenciais durante a pandemia. Por fim, a redução da desocupação, associada ao aumento da renda, indica maior atenção para um mercado de trabalho mais apertado para o ano de 2024.
Indústria de Transformação gaúcha iniciou 2024 exportando menos do que no mesmo período do ano anterior
A Indústria de Transformação gaúcha apresentou, em janeiro de 2024, faturamento de US$ 1,3 bilhão com as exportações. Verificou-se US$ 83,3 milhões a menos do que no mesmo período de 2023, retração de 5,8%. Essa queda é explicada por uma menor demanda pelos bens industrializados do Rio Grande do Sul, visto que a variação tanto dos preços (-2,6%) quanto das quantidades (-3,4%) são negativos. Dos 23 segmentos exportadores da Indústria de Transformação gaúcha, 13 apresentaram faturamento maior.
Embora as exportações do setor tenham se mostrado bastante diversas – com mais de 140 mercados consumidores espalhados pelo globo –, a maior parte do faturamento com exportações foi proveniente do mercado chinês (US$ 313,7 milhões | -US$ 5,1 milhões), do norte americano (US$ 238,4 milhões | +US$ 114,2 milhões) e do argentino (US$ 56,8 milhões | -US$ 21,1 milhões). Vale salientar, ainda, que dentre esses três principais, somente Estados Unidos apresentou uma melhor perspectiva de crescimento, segundo a última atualização do FMI. Quanto à China, essa encontra-se em processo de desaceleração, com índices de preço ao consumidor (-0,8% no acumulado em 12 meses) entrando em patamar deflacionário, um sinal claro de um mercado interno menos aquecido. Quanto à Argentina, há menores estímulos, visto o objetivo de déficit zero da administração de Milei, que contribui para a diminuição da demanda por importados daquele país.
Mapa dos destinos das exportações da Indústria de Transformação do RS (Em milhões de US$ | Referente a jan/24)

O segmento com maior faturamento em janeiro de 2024, o de Alimentos, apresentou receita de US$ 364,2 milhões (-US$ 122,0 milhões | -25,1%). Em linha com o observado na Indústria de Transformação, tanto quantidades (-16,3%) quanto preços (-10,5%) apresentaram retração quando comparados a janeiro de 2023, sinalizando uma menor demanda pelos bens do segmento gaúcho. O ramo alimentício que mais se destacou nas exportações foi o de Fabricação de óleos vegetais em bruto (US$ 113,6 milhões | -US$ 79,3 milhões), embarcados para a Coreia do Sul (US$ 32,9 milhões | +US$ 32,9 milhões) e para a França (US$ 29,5 milhões | +US$ 29,5 milhões), seguido do Abate de aves (US$ 95,8 milhões | -US$ 48,1 milhões), cujos principais produtos foram comprados pelos Emirados Árabes Unidos (US$ 14,2 milhões | -US$ 1,8 milhão), e do Abate de suínos (US$ 38,9 milhões | -US$ 9,5 milhões), embarcados principalmente para a China (US$ 19,0 milhões | -US$ 19,2 milhões).
Em segundo lugar, Tabaco apresentou faturamento de US$ 284,4 milhões (-US$ 16,0 milhões | -5,3%). A queda observada na receita deveu-se mais a uma menor quantidade exportada (-15,7%) do que aos preços de exportação (+12,2%). O ramo que mais se destacou foi o de Processamento industrial do tabaco (US$ 274,2 milhões | -US$ 21,5 milhões), tendo a China (US$ 215,3 milhões | +US$ 9,0 milhões) e a Coreia do Sul (US$ 11,1 milhões | +US$ 7,6 milhões) como destinos principais.
Por fim, o terceiro segmento com maior destaque em janeiro de 2024, o de Máquinas e aparelhos elétricos, apresentou faturamento de US$ 128,7 milhões (+US$ 116,7 milhões | +971,3%). Embora os preços médios tenham apresentado retração de 43,8%, houve um avanço expressivo, e bastante atípico, no quantum exportado do segmento (+1.805,2%). O ramo de produção com maior destaque foi o de Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes (US$ 118,3 milhões | +US$ 118,3 milhões), embarcados principalmente para os Estados Unidos (US$ 118,3 milhões | +US$ 118,3 milhões). Segundo nosso levantamento, o município de Canoas foi o responsável por essa exportação atípica.
Giro de mercado: quais são as novas perspectivas do FMI para o PIB mundial?
Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou uma atualização sobre suas perspectivas para o desenvolvimento do ano de 2024 (World Economic Outlook). O documento versa desde aspectos ligados à produção e ao emprego até os ligados às trajetórias de inflação para os principais países do globo. Começando pela produção, diante de uma conjuntura de inflação mais favorável e emprego ainda resiliente, o Fundo atualizou suas estimativas para o crescimento mundial de 2,9% para 3,1% no final de 2024 e mostra-se mais confiante em um processo de desinflação sem grandes efeitos colaterais na atividade produtiva, o que reforça a tese de um pouso suave do sistema econômico. Nesse informe apresentam-se as previsões atualizadas do documento.
Como resultado de políticas monetárias contracionistas na maioria dos países, as taxas de inflação têm caído de maneira acelerada, mais do que o previsto em outubro, com impactos moderados no emprego e na produção. Aliado ao aperto monetário, os desenvolvimentos do lado da oferta têm contribuído para ajudar a ancorar as expectativas de inflação. Destaca-se, por exemplo, a descompressão leve do mercado de trabalho e a estabilidade dos custos com salário, espantando a temida espiral de preços-salários[1]. Quanto à política fiscal, essa mostrou-se menos expansionista nos países desenvolvidos e neutra na maioria dos países emergentes e em desenvolvimento.
Perspectivas de crescimento (Em %)
out/23 | jan/24 | |||||
---|---|---|---|---|---|---|
2022 | 2023 | 2024 | 2025 | 2024 | 2025 | |
Mundo | 3,5 | 3,1 | 2,9 | 3,2 | 3,1 | 3,2 |
Estados Unidos | 1,9 | 2,5 | 1,5 | 1,8 | 2,1 | 1,7 |
Zona do Euro | 3,4 | 0,5 | 1,2 | 1,8 | 0,9 | 1,7 |
China | 3,0 | 5,2 | 4,2 | 4,1 | 4,6 | 4,1 |
Índia | 7,2 | 6,7 | 6,3 | 6,3 | 6,5 | 6,5 |
Rússia | -1,2 | 3,0 | 1,1 | 1,0 | 2,6 | 1,1 |
Brasil | 3,0 | 3,1 | 1,5 | 1,9 | 1,7 | 1,9 |
Argentina | 5,0 | -1,1 | 2,8 | 3,3 | -2,8 | 5,0 |
Embora, como destacado no início do texto, o FMI tenha melhorado a perspectiva de crescimento mundial, ela ainda permanece abaixo da média histórica de 3,8%, registrada entre 2000 e 2019. Ainda, o órgão sinaliza que o comércio mundial deve avançar em torno de 3,3%, valor abaixo da média histórica de 4,9%. A justificativa para um crescimento abaixo da média deve-se a maiores distorções comerciais – segundo o Global Trade Alert data, países ao redor do globo impuseram aproximadamente 3 mil novas restrições ao comércio em 2023 – e fragmentações geoeconômicas (o conflito Houthi na entrada do Mar Vermelho é um exemplo disso).
Nas economias avançadas, espera-se que os Estados Unidos cresçam 2,1% em 2024. A performance menor do que o previsto para 2023 (+2,5%) deve-se à defasagem da política monetária – que ainda se mantém restritiva –, um aperto gradual do lado fiscal e um mercado de trabalho menos comprimido. Quanto à Zona do Euro, espera-se uma taxa de crescimento mais leve (+0,9%) devido à exposição das economias do bloco aos desdobramentos do conflito ucraniano.
Quanto aos emergentes, espera-se que a China cresça 4,6% em 2024, influenciada principalmente por aumentos no gasto governamental com infraestrutura contra desastres naturais e maior liquidez no mercado monetário. Devido aos maiores gastos militares, a um consumo ainda aquecido e uma situação relativamente estável no mercado de trabalho, espera-se que a Rússia cresça 2,6%. Por fim, segundo as estimativas do órgão, a economia argentina deve apresentar contração de 2,8% em 2024 devido ao processo de ajuste macroeconômico empreendido no país. Quanto à Índia, o FMI projeta crescimento de 6,5%, em linha com o observado nas últimas leituras. Já a melhora na perspectiva da economia brasileira, aumento de 0,2 p.p., é devida principalmente a uma demanda ainda resiliente e à melhora conjuntural de importantes parceiros comerciais.
[1] A espiral preços-salários ocorre quando preços e salários sobem de maneira concomitante e retroalimentativa. O racional é: após um aumento de preços, os trabalhadores demandam maiores salários, com maiores salários os custos das mercadorias finais aumentam o que, por sua vez, aumenta os preços finais e assim por diante.
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 4,2 | 0,0 | -1,7 | 14,5 | 0,5 |
Indústria | -3,0 | 5,0 | 1,6 | 1,2 | 1,3 |
Serviços | -3,7 | 4,8 | 4,2 | 2,0 | 1,7 |
Total | -3,3 | 4,8 | 2,9 | 2,8 | 1,5 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,610 | 9,012 | 9,915 | 10,662 | 11,265 |
Em US$2 | 1,476 | 1,670 | 1,920 | 2,131 | 2,251 |
Inflação (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 23,1 | 17,8 | 5,5 | -3,2 | 4,0 |
INPC | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 3,7 | 4,1 |
IPCA | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 4,6 | 4,1 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -3,4 | 1,0 | -3,2 | 7,0 | 1,7 |
Transformação | -4,6 | 4,3 | -0,4 | -1,0 | 1,1 |
Indústria Total3 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 0,2 | 1,4 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 37 | 146 | 64 | 35 | 30 |
Indústria | 143 | 720 | 441 | 286 | 221 |
Indústria de Transformação | 45 | 439 | 214 | 103 | 109 |
Construção | 95 | 245 | 193 | 159 | 99 |
Extrativa e SIUP4 | 4 | 36 | 35 | 24 | 13 |
Serviços | -372 | 1.914 | 1.508 | 1.163 | 706 |
Total | -192 | 2.780 | 2.013 | 1.484 | 956 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 7,4 | 7,6 |
Média do ano | 13,8 | 13,2 | 9,3 | 8,0 | 7,9 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 209,2 | 280,8 | 334,1 | 339,7 | 336,8 |
Importações | 158,8 | 219,4 | 272,6 | 240,8 | 241,6 |
Balança Comercial | 50,4 | 61,4 | 61,5 | 98,8 | 95,2 |
Moeda e Juros
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 11,75 | 9,50 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 5,00 | 5,08 |
Setor Público (% do PIB)
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -9,2 | 0,7 | 1,3 | -2,3 | -1,2 |
Juros Nominais | -4,1 | -5,0 | -5,9 | -6,6 | -6,3 |
Resultado Nominal | -13,3 | -4,3 | -4,6 | -8,9 | -7,5 |
Dívida Líquida do Setor Público | 61,4 | 55,8 | 57,1 | 60,5 | 64,5 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 86,9 | 78,3 | 72,9 | 74,9 | 79,2 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | -29,6 | 53,0 | -45,6 | 23,5 | 37,1 |
Indústria | -6,1 | 8,1 | 1,9 | -4,5 | 1,8 |
Serviços | -5,0 | 4,4 | 3,6 | 2,2 | 1,5 |
Total | -7,2 | 9,3 | -5,2 | 2,5 | 4,7 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 470,942 | 581,284 | 594,055 | 636,916 | 694,192 |
Em US$2 | 91,317 | 107,747 | 115,018 | 127,314 | 138,732 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 2 | 7 | 3 | 1 | 1 |
Indústria | -1 | 47 | 29 | -9 | 6 |
Indústria de Transformação | 0 | 43 | 22 | -6 | 5 |
Construção | -1 | 5 | 7 | -2 | 1 |
Extrativa e SIUP3 | 0 | -1 | 1 | -1 | 0 |
Serviços | -42 | 90 | 68 | 55 | 14 |
Total | -41 | 144 | 100 | 47 | 21 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 5,2 | 5,0 |
Média do ano | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 5,3 | 5,2 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 14,1 | 21,1 | 22,6 | 22,3 | 23,0 |
Indústria de Transformação | 10,4 | 14,4 | 17,7 | 16,8 | 17,1 |
Importações | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 13,8 | 15,4 |
Balança Comercial | 6,5 | 9,4 | 6,6 | 8,5 | 7,6 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 44,7 | 46,8 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | -3,1 | 8,9 | 5,9 | -7,2 | 2,1 |
Compras industriais | -5,5 | 31,2 | -0,5 | -14,8 | 7,5 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | -4,5 | 5,7 | -0,7 | -3,3 | 1,0 |
Massa salarial real | -9,0 | 5,3 | 10,9 | 2,8 | 0,6 |
Emprego | -1,9 | 6,7 | 5,9 | -0,8 | 0,2 |
Horas trabalhadas na produção | -5,5 | 15,2 | 8,4 | -3,5 | 1,5 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | -4,7 | 12,9 | 4,1 | -5,6 | 2,8 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023* | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Produção Física Industrial4 (% a.a.) | -5,5 | 9,0 | 1,1 | -4,7 | 2,3 |
Informações sobre as atualizações das projeções: Economia Brasileira: Não houve alterações nos valores de 2023. Não houve alterações nas projeções de 2024. Economia Gaúcha: Foram adicionados os valores observados de 2023 para a variável Taxa de Desemprego. Não houve alterações nas projeções de 2024. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista desta Federação. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. |
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