O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em sua segunda reunião de 2023, optou por manter o atual patamar da taxa básica de juros, em 13,75% ao ano. Conforme o comunicado, sua decisão foi pautada em alguns elementos do cenário econômico que trouxeram para o balanço do BC riscos em ambas as direções.
Entre os fatores de baixa para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, o Comitê chamou atenção para os episódios envolvendo a falência de bancos nos EUA e na Europa. Com a redução da oferta de crédito nesses países, devido à possibilidade de uma crise sistêmica, é esperado a intensificação da desaceleração das principais economias mundiais. Se, por um lado, a queda na atividade internacional traz consigo menores valores para os preços de commodities, por outro, há desvalorização cambial, que é altamente inflacionária no Brasil.
Ainda no cenário de baixa, o Comitê reiterou a queda na atividade econômica doméstica, já esperada. Entre agosto e novembro de 2022, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou na margem. Além disso, entre os setores, a Produção Industrial (-0,1% em novembro e 0,0% em dezembro, na série com ajuste sazonal) não apresentou números expressivos, andando praticamente de lado, enquanto o volume de vendas no varejo desacelerou nos últimos meses (-0,9% em novembro e -2,6% em dezembro, na série com ajuste sazonal). Com relação ao mercado de trabalho, o CAGED de janeiro veio com o pior número do mês desde 2020 e a taxa de desemprego subiu de 7,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2022 para 8,4% nos três meses até janeiro de 2023. A autoridade monetária também chamou atenção para os efeitos sobre o mercado de crédito, tal como expusemos no Informe Econômico nº 10, há duas semanas.
Pelo lado dos riscos de alta, o fator preponderante ficou por conta da intensificação da desancoragem das expectativas. Na última reunião, em fevereiro, o mercado esperava que o IPCA encerraria 2023 em 5,74%, enquanto, nas vésperas dessa última reunião, o mercado indicou aumento de 0,21 p.p., para 5,95%. No horizonte ainda mais longo, anos de 2024 e 2025, as expectativas inflacionárias subiram para 4,11% e 3,90%, respectivamente, ambas acima do centro da meta (3,00%). Adicionalmente, a leitura do IPCA de fev/2023 mostrou aceleração na margem: a taxa anualizada da média móvel dos últimos três meses do IPCA apresentou crescimento de 1,8 p.p. frente a jan/2023 e a inflação de serviços apresentou elevação pelo segundo mês consecutivo, no acumulado em 12 meses, após cinco meses de queda.
Com tudo isso, o BC manteve a sinalização de juros elevados por um longo tempo, indicando que os “passos futuros da política monetária poderão ser ajustados”. Na nossa leitura do comunicado, os próximos passos do BC estarão inteiramente relacionados a apresentação do novo arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas de inflação.
Indústria gaúcha continua desaquecida em fevereiro
Os resultados da Sondagem Industrial do RS de fevereiro de 2023, pesquisa de opinião empresarial divulgada pela FIERGS, seguem revelando um quadro de desaquecimento do setor.
O índice de produção atingiu 46,7 pontos em fevereiro, denotando queda da produção industrial gaúcha ante janeiro. Mas o quadro é ainda pior: menor valor, desde 2016, para o mês e bem abaixo da média histórica de 52,1 pontos. Ou seja, a produção caiu em um mês cujo padrão é de alta, completando seis meses seguidos sem avanços, sendo os últimos três de quedas.
O emprego, que cresceu initerruptamente entre julho de 2020 e setembro de 2022, caiu pelo quinto mês seguido em fevereiro. O índice de 48,8 pontos foi o menor, desde 2016, para o mês, que também tende a crescer (média histórica de 51,3 pontos) no período, tornando o resultado ainda mais negativo.
Os dois índices variam de 0 a 100 pontos. Valores superiores a 50 indicam crescimento em relação ao mês anterior e inferiores, queda.
A Sondagem mostrou ainda que a indústria gaúcha utilizou 69,0% de sua capacidade instalada (UCI) em fevereiro, 2,0 p.p acima de janeiro, mas 1,5 p.p. abaixo da média do mês. O último resultado é confirmado pelo índice de UCI em relação ao nível usual, que atingiu 41,8 pontos no mês, revelando, bem inferior a 50, que os empresários consideraram a UCI bem abaixo do normal para o mês.
Outra notícia negativa para o setor em fevereiro foi o crescimento dos estoques de produtos finais, que ficaram ainda mais distantes do nível esperado pelas empresas. O índice em relação ao planejado (53,3 pontos) ficou acima de 50 no segundo mês do ano.
As expectativas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses seguem mostrando um otimismo bastante moderado em março. De fato, os índices continuaram pouco acima da marca dos 50 pontos no mês, mostrando perspectivas de crescimento para a demanda (51,4 pontos), para o emprego (50,7 pontos), para as compras de matérias-primas (52,0 pontos) e para as exportações (51,0 pontos).
Por fim, a disposição para investir da indústria gaúcha não se alterou na passagem de fevereiro para março. O índice de intenção de investir atingiu 52,3 pontos (52,2 em fevereiro), valor pouco acima da média histórica de 51,2, o que sugere uma intenção modesta, distante dos 62,1 pontos atingido em setembro de 2022, seu pico mais próximo. Em março de 2023, 57,5% dos empresários gaúchos tinham pretensão de investir nos próximos seis meses.
Com impacto da estiagem, PIB do RS recuou 5,1% em 2022
RESULTADOS DE 2022
O PIB do Rio Grande do Sul fechou 2022 com queda de 5,1%, totalizando R$ 594,97 bilhões, com altas em dois dos três grandes setores da economia gaúcha. O recuo anual foi resultado dos números da Agropecuária (-45,6%), devido à estiagem que atingiu o Estado e fez as produções das principais culturas do RS – Soja, Milho e Arroz – recuarem 54,3%, 31,6% e 9,7% no ano passado, respectivamente. Os destaques positivos ficaram por conta da Indústria (+2,2%), com desempenho superior ao do Brasil (+1,6%), e dos Serviços (+3,7%). O PIB per capita alcançou R$ 51.701 no ano passado, uma queda real de 5,4%, situando-se 12% acima do nacional (R$ 46.155).
Na Indústria (+2,2%), todas as atividades registraram desempenho positivo no ano passado, com o maior crescimento vindo da Construção (+5,8%). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (+5,6%), a Extrativa mineral (+3,4%) e a Indústria de Transformação (+0,7%) também cresceram. Com relação a essa última, metade dos 14 segmentos pesquisados pelo IBGE apresentaram crescimento na produção em 2022, com destaque para Máquinas e equipamentos (+12,3%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (+15,3%), Tabaco (+11,4%), Celulose, papel e produtos de papel (+6,8%) e Bebidas (+4,6%). As principais quedas ficaram por conta de Móveis (-12,9%), Químicos (-12,5%), Metalurgia (-8,9%) e Produtos de metal (-4,1%).
Nos Serviços (+3,7%), das sete atividades analisadas, seis apresentaram variação positiva em 2022. O Comércio (+5,3%) colaborou para a alta, bem como Outros serviços (+8,2%, que engloba serviços prestados às famílias e serviços presenciais) e Serviços de informação (+8,7%).
RESULTADOS DO 4º TRIMESTRE DE 2022
No quarto trimestre de 2022, o PIB gaúcho cresceu 1,7% na comparação com o terceiro trimestre do ano, na série com ajuste sazonal. O número positivo foi resultado do desempenho da Agropecuária, que cresceu 43,3% no trimestre, após recuos de 38,3% e 24,2% no primeiro e segundo trimestre do ano. A Indústria (-2,7%) foi o setor responsável por exercer pressão baixista sobre o resultado total, com destaque para as taxas do segmento da Transformação (-2,2%) e SIUP (-6,3%). Vale ressaltar que o desempenho do RS no quarto trimestre foi superior ao observado no Brasil, que apresentou queda de 0,2%.
Por fim, na comparação com o quarto trimestre de 2021, o PIB gaúcho recuou 1,3%, resultado da queda na Agropecuária (-11,9%) e desempenho ínfimo da Indústria (-0,2%). Os Serviços, por outro lado, apresentaram crescimento de 4,2%, muito pelos bons números do mercado do trabalho. No setor industrial, o principal avanço veio da Construção (+3,7%), enquanto o resultado negativo ficou por conta da Transformação (-1,2%, diferente da taxa nacional que apresentou crescimento de 1,0%).
ANÁLISE E PERSPECTIVAS
O ano de 2021 foi marcado por bons números na atividade econômica gaúcha, quando naquele momento o RS cresceu 10,6%, recuperando as perdas da pandemia e da forte seca de 2020. Com a alta base de comparação herdada, somada à forte estiagem nos meses de verão, a queda já era esperada em 2022. As surpresas positivas, por outro lado, vieram do setor de Serviços, em razão da demanda reprimida da pandemia, os números do mercado de trabalho (em 2022 foram criadas quase 100 mil vagas formais no RS) e o impulso fiscal gerado pelo Governo Federal, que contribuiu no aumento da renda disponível da população.
Assim como em 2021, a Indústria manteve-se no campo positivo em 2022, no entanto, com ímpeto bastante menor do que no ano anterior (11,2% em 2021 e 2,2% em 2022, na comparação anual). O crescimento foi resultado, sobretudo, da Construção, consequência do ambiente favorável para os investimentos e do ciclo de obras, que ainda respondia ao período de níveis baixos das taxas de juros. O segmento da Transformação, por sua vez, andou praticamente de lado, crescendo apenas 0,7%.
Mesmo considerando o cenário de juros altos e um ambiente econômico mundial mais adverso, a nossa expectativa era de que o RS crescesse 5,0% em 2023, devido à recuperação na Agropecuária, conforme divulgado no Balanço Econômico em dez/22. No entanto, a forte estiagem que passou a assolar o RS durante o verão de 2022/23 refletirá em uma quebra na safra de grãos de verão de 26,9%, segundo projeções da Emater/RS, colocando um viés de baixa em nossa projeção. Com os novos dados divulgados, nas próximas semanas vamos revisar as projeções para o PIB Gaúcho no ano corrente.
4ºT22/ 3ºT22* | 4ºT22/ 4ºT21 | Acum. 2022 | |
---|---|---|---|
PIB | 1,7 | -1,3 | -5,1 |
Agropecuária | 43,3 | -11,9 | -45,6 |
Indústria | -2,7 | -0,2 | 2,2 |
Extrativa mineral | 0,0 | 0,9 | 3,4 |
Transformação | -2,2 | -1,2 | 0,7 |
SIUP** | -6,3 | -0,3 | 5,6 |
Construção | -0,3 | 3,7 | 5,8 |
Serviços | 1,0 | 4,2 | 3,7 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 0,4 | 4,2 | 0,3 | -1,7 | 3,0 |
Indústria | -0,7 | -3,0 | 4,8 | 1,6 | 1,0 |
Serviços | 1,5 | -3,7 | 5,2 | 4,2 | 0,8 |
TOTAL | 1,2 | -3,3 | 5,0 | 2,9 | 1,0 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,389 | 7,610 | 8,899 | 9,915 | 10,576 |
Em US$2 | 1,873 | 1,476 | 1,649 | 1,920 | 2,015 |
Inflação (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 7,3 | 23,1 | 17,8 | 5,5 | 4,7 |
INPC | 4,5 | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 5,7 |
IPCA | 4,3 | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 5,6 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -9,7 | -3,4 | 1,0 | -3,2 | -0,1 |
Transformação | 0,2 | -4,6 | 4,3 | -0,4 | 1,2 |
Indústria Total3 | -1,1 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 1,1 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 13 | 37 | 146 | 65 | 15 |
Indústria | 97 | 149 | 722 | 446 | 129 |
Indústria de Transformação | 13 | 48 | 440 | 217 | 63 |
Construção | 71 | 97 | 245 | 194 | 58 |
Extrativa e SIUP4 | 13 | 3 | 37 | 35 | 8 |
Serviços | 534 | -378 | 1.909 | 1.527 | 406 |
TOTAL | 644 | -193 | 2.777 | 2.038 | 550 |
Taxa de desemprego (%)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 11,1 | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 8,5 |
Média do ano | 12,0 | 13,8 | 13,2 | 9,3 | 8,8 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 221,1 | 209,2 | 280,8 | 334,5 | 276,0 |
Importações | 185,9 | 158,8 | 219,4 | 272,7 | 220,0 |
Balança Comercial | 35,2 | 50,4 | 61,4 | 61,8 | 56,0 |
Moeda e Juros
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 4,50 | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 13,75 |
Taxa de Câmbio – Desvalorização (%)5 | 4,0 | 28,9 | 7,4 | -6,5 | 2,5 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 4,03 | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 5,35 |
Setor Público (% do PIB)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -0,8 | -9,4 | 0,8 | 1,3 | -1,4 |
Juros Nominais | -5,0 | -4,2 | -5,2 | -6,0 | -6,6 |
Resultado Nominal | -5,8 | -13,6 | -4,4 | -4,7 | -8,0 |
Dívida Líquida do Setor Público | 54,7 | 62,5 | 57,3 | 57,5 | 61,0 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 74,4 | 88,6 | 80,3 | 73,5 | 79,9 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 3,0 | -29,5 | 60,2 | -45,6 | 38,7 |
Indústria | 0,2 | -6,1 | 11,2 | 2,2 | 1,2 |
Serviços | 0,8 | -5,0 | 4,1 | 3,7 | 1,5 |
TOTAL | 1,1 | -7,2 | 10,6 | –5,1 | 5,0 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 482,464 | 470,942 | 584,602 | 594,968 | 659,929 |
Em US$2 | 122,282 | 91,317 | 108,362 | 115,195 | 125,299 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 0 | 1 | 4 | 4 | 1 |
Indústria | -6 | 0 | 48 | 29 | 12 |
Indústria de Transformação | -2 | 0 | 43 | 22 | 10 |
Construção | -4 | 0 | 5 | 7 | 3 |
Extrativa e SIUP7 | 0 | 0 | -1 | 1 | 0 |
Serviços | 26 | -43 | 90 | 68 | 24 |
TOTAL | 20 | -43 | 141 | 101 | 38 |
Taxa de desemprego (%)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 7,3 | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 6,0 |
Média do ano | 8,1 | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 6,2 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 17,3 | 14,1 | 21,1 | 22,4 | 18,7 |
Industriais | 12,5 | 10,4 | 14,1 | 17,2 | 16,1 |
Importações | 10,3 | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 13,5 |
Balança Comercial | 6,9 | 6,5 | 9,4 | 6,4 | 5,2 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 35,7 | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 45,0 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | 3,0 | -3,1 | 8,9 | 6,1 | 3,4 |
Compras industriais | -2,7 | -5,5 | 31,2 | 2,7 | 2,1 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | 0,7 | -4,5 | 5,6 | -1,1 | 0,7 |
Massa salarial real | -0,8 | -9,0 | 5,3 | 10,8 | 3,3 |
Emprego | 0,0 | -1,9 | 6,7 | 5,9 | 1,6 |
Horas trabalhadas na produção | -0,9 | -5,5 | 15,2 | 8,3 | 2,5 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | 0,1 | -4,7 | 12,9 | 4,7 | 2,1 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2019 | 2020 | 2021 | 2022 | 2023* | |
---|---|---|---|---|---|
Produção Física Industrial8 (% a.a.) | 2,5 | -5,5 | 9,0 | 1,1 | 1,4 |
Informações sobre as atualizações das projeções:
Economia Brasileira: Não houve alterações
Economia Gaúcha: Atualização com os valores fechados de 2022 do Produto Interno Bruto. Não houve alterações nas projeções.
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