O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI/RS) oscilou de 51,0 em janeiro para 50,5 pontos em fevereiro de 2024. Com isso, o índice continuou acima, mas se aproximou da linha divisória dos 50 pontos, que separa presença de falta de confiança, indicando um nível de confiança muito baixo.
O ICEI/RS resulta das avaliações dos empresários gaúchos – condições atuais e expectativas futuras – sobre a economia brasileira e as suas empresas. A queda do índice entre janeiro e fevereiro de 2024 refletiu, exclusivamente, a deterioração nas percepções referentes à economia brasileira, enquanto que as relativas às próprias empresas pouco se alteraram.
Índice de Confiança do Empresário Industrial – RS
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O índice varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário e quanto mais acima, maior e mais disseminada é a confiança. Abaixo de 50, os valores indicam falta de confiança e quanto mais abaixo, maior e mais disseminada é a falta de confiança. |
O Índice de Condições Atuais atingiu 45,0 pontos em fevereiro, recuando 0,9 ponto ante janeiro. O valor abaixo de 50 revela que os empresários gaúchos continuam percebendo piora nas condições dos negócios. A deterioração é particularmente percebida no cenário econômico doméstico, com o recuo de 3,0 pontos do Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira, para 40,0 pontos em fevereiro. O patamar do índice, bem inferior aos 50 pontos, reflete a expressiva diferença (35,4 p.p.) entre a parcela de empresários que percebem piora (41,9%) e melhora (6,5%) na economia brasileira no segundo mês do ano. Essa diferença era de 23,1 p.p. em janeiro: 35,2% e 12,1%, respectivamente. O Índice de Condições Atuais das Empresas oscilou de 47,3 para 47,4 pontos no período, sem revelar mudança no quadro, que segue negativo.
Condições Atuais
(Em relação aos últimos seis meses)
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Índice de Condições Atuais da Economia brasileira, gaúcha e da própria empresa
Jan/24 | Fev/24 | Média Hist. | ||
---|---|---|---|---|
![]() | Economia Brasileira | 43,0 | 40,0 | 43,7 |
![]() | Economia do Estado | 42,1 | 41,3 | 42,5 |
![]() | Empresa | 47,3 | 47,4 | 49,3 |
As perspectivas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses também oscilaram para baixo. Os índices variam de zero a 100, sendo os 50 pontos a marca que separa otimismo, quando acima, e pessimismo, quando abaixo. O Índice de Expectativas passou de 53,5 em janeiro para 53,3 pontos em fevereiro, o que indica um otimismo contido no geral, sustentado, porém, unicamente, pelo Índice de Expectativas da Empresa, que subiu de 56,5 para 56,9 pontos no período. Por outro lado, o Índice de Expectativas da Economia Brasileira caiu 1,3 ponto, de 47,5 em janeiro para 46,2 em fevereiro, como resultado do aumento na percepção pessimista (de 27,7% para 29,3% dos empresários) e uma redução no otimismo (de 21,4% para 18,2%).
Expectativas
(Em relação aos próximos seis meses)
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Expectativas com relação à economia brasileira, gaúcha e a própria empresa
Jan/23 | Fev/24 | Média Hist. | ||
---|---|---|---|---|
![]() | Economia Brasileira | 47,5 | 46,2 | 51,3 |
![]() | Economia do Estado | 48,2 | 47,3 | 49,8 |
![]() | Empresa | 56,5 | 56,9 | 59,9 |
Perfil da Amostra: 199 empresas, sendo 41 pequenas, 68 médias e 90 grandes.
Período de Coleta: 1 a 16 de fevereiro de 2024.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 federações de indústrias. São consultadas empresas de todo o estado. O Índice é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira e à própria empresa. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75, 100. Os resultados gerais de cada pergunta são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos “Pequenas” (10 a 49 empregados), “Médias” (50 a 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando como peso a variável “pessoal ocupado, segundo CEE/MTE. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os Índices de Condições Atuais e Expectativas foram obtidos a partir da ponderação das perguntas relativas a economia brasileira e a própria empresa utilizando-se pesos 1 e 2, respectivamente. O Índice de Confiança foi obtido a partir da ponderação dos resultados referentes a Condições Atuais e Expectativas utilizando os pesos 1 e 2, respectivamente.
Unidade de Estudos Econômicos
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