O Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção ICEI-C cresceu 3,6 pontos, para 48,9, mas seguiu abaixo de 50, demostrando falta na confiança. Na comparação com fevereiro de 2022, houve uma queda de 5,0 pontos, ficando 4,0 abaixo da média histórica (52,9).
Em fevereiro, o Índice de Condições Atuais subiu 2,1 pontos e registrou 47,3. O aumento aconteceu, exclusivamente, devido ao Índice de Condições das Empresas que, após dois meses de queda, voltou a crescer, saindo de 46,2 para 51,0 neste mês. Já o Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira marcou 39,9 pontos, ficando bem abaixo de 50. Ou seja, os empresários gaúchos percebem melhora nas condições atuais das empresas e piora na situação da economia brasileira.
O Índice de Expectativas subiu de 45,4 em fevereiro para 49,7 pontos em março Muito próximo da marca de 50, o resultado indica que os empresários não esperam mudança na situação nos próximos seis meses. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira, mesmo subindo 5,2 pontos, continuou bem abaixo dos 50 pontos (40,5), demonstrando pessimismo. Em compensação, o Índice de Expectativa com a própria empresa, que marcou 54,2 pontos, mostrou otimismo.
Os empresários brasileiros, da mesma forma, continuam sem confiança, percebendo piora nas condições atuais, porém mais otimistas que os gaúchos com relação aos os próximos meses.
Índice de Confiança do Empresário da Construção
Condições Atuais (Em relação aos últimos seis meses)
| Jan/23 | Fev/23 | Média Hist. | ||
 | Economia Brasileira | 43,1 | 39,9 | 42,7 |
 | Economia do Estado | 43,6 | 44,0 | 41,1 |
 | Empresa | 46,2 | 51,0 | 47,8 |
situação atual melhor.
Expectativas (Para os próximos seis meses)
| Jan/23 | Fev/23 | Média Hist. | ||
| Economia Brasileira | 35,3 | 40,5 | 49,9 |
| Economia do Estado | 43,7 | 48,7 | 47,8 |
| Empresa | 50,4 | 54,2 | 58,9 |
otimismo em relação aos próximos seis meses.
Perfil da Amostra: No RS: 30 empresas. No Brasil: 244 empresas.
Período de Coleta: 1 a 9 de fevereiro de 2023.
| O Índice de Confiança do Empresário Industrial – Construção Civil – é um indicador antecedente calculado pela Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS em parceria com a CNI e CBIC, com vistas a avaliar a situação atual e identificar mudanças de tendência, ou seja, tem como uma de suas finalidades auxiliar na previsão do produto do setor. Os indicadores variam entre 0 e 100 pontos, sendo que valores acima de 50 apontam para avaliações positivas por parte dos empresários. |
O Índice de Confiança do Empresário da Construção é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 federações de indústrias. São consultadas empresas de todo o território nacional. O Índice é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira, economia do estado e à própria empresa. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75, 100. Os resultados gerais de cada pergunta são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos “Pequenas” (10 a 49 empregados), “Médias” (50 a 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando como peso a variável “pessoal ocupado em 31/12/2009, segundo CEE/MTE. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os Índices de Condições Atuais e Expectativas foram obtidos a partir da ponderação das perguntas relativas a economia brasileira e a própria empresa utilizando-se pesos 1 e 2, respectivamente. O Índice de Confiança foi obtido a partir da ponderação dos resultados referentes a Condições Atuais e Expectativas utilizando os pesos 1 e 2, respectivamente. O tamanho da amostra do RS é calculado como um todo considerando uma margem de erro de 15% e nível de confiança de 80%.
Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul
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