Indicadores Industriais

Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS

+2,0%

Faturamento real

+3,5%

Horas trabalhadas na produção

-0,5%

Pessoal Ocupado

-0,1%

Massa salarial real

+0,5%

Utilização da Capacidade Instalada – Grau Médio

78,5%

Utilização da Capacidade Instalada

+0,5 p.p.

Compras industriais

+3,7%

(Variação frente ao mês anterior com ajuste sazonal)

Os Indicadores Industriais do RS mostraram que a atividade do setor, aferida pelo Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS), voltou a crescer em maio: 2,0% ante abril, com ajuste sazonal. O IDI/RS não crescia desde novembro de 2022 nessa métrica e, desde o último mês de agosto, foi apenas a segunda alta, acumulando perda de 7,2% no período. Apesar disso, o IDI/RS ainda estava, em maio de 2023, 7,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020).

A alta do IDI/RS de abril para maio foi puxada, principalmente, pelos avanços do faturamento real (+3,5%) e das compras industriais (+3,7%) e, em menor medida, da massa salarial real (+0,5%) e da utilização da capacidade instalada-UCI (+0,5 p.p. e grau médio de 78,5%). O emprego ficou estável enquanto as horas trabalhadas na produção caíram (-0,5%), sempre na margem, com ajuste sazonal.

Na comparação entre os meses de maio de 2022 e 2023, o IDI/RS caiu 1,0%, a menos intensa entre as cinco quedas de 2023 nessa base de comparação (mês atual ante o mesmo mês do ano anterior). No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a atividade industrial no estado recuou 2,3% relativamente ao período equivalente de 2022.

Dos seis componentes do IDI/RS, três dos mais associados à produção tiveram queda no acumulado de janeiro a maio de 2023, frente aos cinco primeiros meses do ano passado. As compras industriais (-9,1%) foram o destaque negativo. Já o faturamento real apresentou queda de 3,1% e a UCI (grau médio de 78,6% em 2023), redução de 2,3 p.p. As horas trabalhadas na produção, por sua vez, ficaram estáveis. Por outro lado, cresceram os indicadores de mercado de trabalho: o emprego (+1,1%) e a massa salarial real (+7,2%).

Volátil, indicador voltou a crescer

• Mantendo o comportamento volátil, o faturamento real voltou a crescer em maio: +3,5% ante abril, com ajuste sazonal. A tendência, porém, é negativa.
• A queda foi de 4,5%, ante maio de 2022 e de 3,1% no acumulado dos primeiros cinco meses de 2023 na comparação com igual período do ano passado.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (+22,1%), Couros e calçados (+6,9%) e Alimentos (+3,7%).
  • Negativos: Químicos, derivados de petróleo e biocombustíveis (-22,7%), Veículos automotores (-3,9%) e Produtos de metal (-9,2%).

Queda, após três altas seguidas

• O indicador voltou a cair em maio – 0,5% em relação a abril –, interrompendo uma sequência positiva de três meses na série com ajuste sazonal.
• As horas trabalhadas cresceram 0,8% ante maio de 2022 e ficaram estáveis em relação ao período de janeiro a maio do ano passado.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Couros e calçados (+8,0%), Veículos automotores (+10,3%) e Máquinas e materiais elétricos (+15,2%).
  • Negativos: Máquinas e equipamentos (-7,6%), Produtos de metal (-4,9%) e Madeira (-11,2%).

Emprego estável

• O emprego ficou estável (-0,1%) na passagem de abril para maio, com ajuste sazonal, mantendo o quadro dos últimos meses.
• O emprego também ficou estável em relação a maio de 2022, aumentando 1,1% na comparação com os primeiros cinco meses de 2022.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Veículos automotores (+9,1%), Couro e Calçados (+2,3%) e Borracha e plásticos (+3,5%).
  • Negativos: Produtos de metal (-5,0%), Metalurgia (-16,0%) e Têxteis (-8,2%).

Retoma a tendência positiva

• Em maio, a massa salarial real cresceu 0,5%, em relação a abril, com ajuste sazonal, na segunda alta consecutiva, após duas negativas.
• Comparando iguais períodos de 2023 e 2022, os salários avançaram 5,2% em maio e 7,2% nos primeiros cinco meses.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Alimentos (+8,1%), Máquinas e equipamentos (+9,5%) e Veículos automotores (+14,6%).
  • Negativos: Metalurgia (-13,6%), Têxteis (-7,7%) e Bebidas (-2,8%).

• A UCI da indústria gaúcha cresceu de 78,0% em abril para 78,5% em maio, com ajuste sazonal.
• Entre os meses de maio de 2022 e 2023, a UCI caiu 2,8 p.p. e, entre os primeiros cinco meses, a redução foi 2,3 p.p.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Alimentos (+1,7 p.p.) e Móveis (+5,5 p.p.).
  • Negativos: Vestuário e acessórios (-27,9 p.p.), Produtos de madeira (-19,0 p.p.) e Veículos automotores (-5,9 p.p.).

• As compras industriais voltaram a crescer em maio de 2023: 3,7% ante abril (com ajuste sazonal). A tendência negativa iniciada em 2022, perdeu força nos últimos meses.
• Em relação a 2022, o indicador ficou estável (-0,1%) na comparação com maio e recuou 9,1% relativamente aos cinco primeiros meses.
• Destaques setoriais no ano:
  • Positivos: Alimentos (+5,9%) e Equipamentos de informática e eletrônicos (+1,7%).
  • Negativos: Químicos, derivados de petróleo e biocombustíveis (-18,8%), Veículos Automotores (-13,1%) e Máquinas e equipamentos (-7,8%).

Indicadores Industriais | Publicação mensal cujo objetivo é medir o nível da atividade da indústria de transformação. Faturamento, Horas Trabalhadas na Produção, Utilização da Capacidade Instalada, Compras Totais, Emprego e Massa salarial foram escolhidas pela grande confiabilidade das informações obtidas das indústrias informantes e pela grande importância e influência que têm no nível de atividade do RS. O Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) é calculado a partir dessas variáveis que são coletadas mensalmente de uma amostra das indústrias gaúchas. A  preocupação básica está associada à geração de taxas de crescimento para o conjunto das variáveis, que permitem a construção de séries de base fixa (não é objetivo estimar valores absolutos). Os Indicadores Industriais são produzidos pela FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RS e integram o sistema coordenado pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI).