O Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção ICEI-C subiu 3,3 pontos em maio relativamente ao mês anterior, para 47,0 pontos. O índice varia de 0 a 100 e abaixo de 50 pontos demonstra falta de confiança. Nos últimos seis meses, apenas em março de 2023, o índice ultrapassou a linha de 50 pontos. Quando comparado a maio de 2022, a queda foi de 10,3 pontos (57,3) e de 5,8 pontos se comparado a média histórica (52,8).
Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção
O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira ficou com 34,4 pontos e o Índice de Condições das Empresas ficou com 46,4 pontos. A partir desses componentes, o Índice de Condições Atuais geral saiu de 40,7 para 42,4 pontos em maio, mesmo que tenham subido em relação a abril, os valores ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos, revelando que os industriais da construção consideram que as condições atuais pioraram comparativamente ao mês anterior.
Condições Atuais
(Em relação aos últimos seis meses)
Índice de Condições Atuais da Economia brasileira, gaúcha e da própria empresa
| Abr/23 | Mai/23 | Média Hist. | ||
|---|---|---|---|---|
 | Economia Brasileira | 33,5 | 34,4 | 42,5 |
 | Economia do Estado | 39,0 | 37,6 | 41,0 |
 | Empresa | 44,3 | 46,4 | 47,8 |
O Índice de Expectativas cresceu de 45,2 em abril para 49,3 pontos em maio, demonstrando, pouco abaixo dos 50 pontos, que os empresários gaúchos estão menos pessimistas que em abril, reflexo da disparidade entre os índices que o compõem. O Índice de Expectativas com a Própria Empresa registrou 53,9 pontos, o que indica otimismo, acima de 50, enquanto o Índice de Expectativa com a Economia Brasileira aumentou de 37,6 para 40,0 pontos, mas ainda denotando pessimismo (abaixo de 50).
Nacionalmente, os empresários da indústria da construção mesmo demonstrando mais confiança que os gaúchos, tiveram o mesmo sentimento de piora nas condições atuais, porém maior otimismo em relação aos próximos seis meses.
Expectativas
(Para os próximos seis meses)
Expectativas com relação a economia brasileira, gaúcha e a própria empresa
| Abr/23 | Mai/23 | Média Hist. | ||
|---|---|---|---|---|
| Economia Brasileira | 37,6 | 40,0 | 49,7 |
| Economia do Estado | 40,7 | 45,6 | 47,8 |
| Empresa | 49,0 | 53,9 | 58,8 |
Perfil da Amostra: No RS: 39 empresas. No Brasil: 357 empresas.
Período de Coleta: 3 a 14 de abril de 2023.
O Índice de Confiança do Empresário da Construção é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 federações de indústrias. São consultadas empresas de todo o território nacional. O Índice é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira, economia do estado e à própria empresa. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75, 100. Os resultados gerais de cada pergunta são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos “Pequenas” (10 a 49 empregados), “Médias” (50 a 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando como peso a variável “pessoal ocupado em 31/12/2009, segundo CEE/MTE. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os Índices de Condições Atuais e Expectativas foram obtidos a partir da ponderação das perguntas relativas a economia brasileira e a própria empresa utilizando-se pesos 1 e 2, respectivamente. O Índice de Confiança foi obtido a partir da ponderação dos resultados referentes a Condições Atuais e Expectativas utilizando os pesos 1 e 2, respectivamente. O tamanho da amostra do RS é calculado como um todo considerando uma margem de erro de 15% e nível de confiança de 80%.
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