Julho de 2023

Índice de Confiança do Empresário da Construção

A confiança segue baixa, mas há expectativa de melhora nos próximos meses

O Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção ICEI-C cresceu 2,4 pontos, saindo de 47,4 em junho para 49,8 pontos em julho. Portanto, os empresários seguem sem confiança, porém de forma menos disseminada que nos meses anteriores. O índice varia de 0 a 100, podendo ficar acima (confiante) ou abaixo (sem confiança) da linha divisória de 50 pontos. Na comparação com julho de 2023 (53,0), a diferença é de -3,2 pontos, ficando 2,9 abaixo da média história (52,7).

Índice de Confiança do Empresário Industrial da Construção
Fonte: UEE/FIERGS.

Todos os índices que compõem o ICEI-C avançaram na comparação entre os meses de junho e julho de 2023. O Índice de Condições Atuais saiu de 41,7 para 46,4 pontos, mas segue abaixo dos 50 pontos, indicando piora das condições atuais na comparação com os últimos seis meses. Para a economia brasileira, os empresários ainda veem deterioração, mas com menos intensidade que no mês de junho, pois o índice de condições cresceu 7,0 pontos, saindo de 36,8 para 43,8. As condições atuais da empresa seguem a mesma linha, com aumento do índice de 44,1 para 47,6 pontos.

Condições Atuais
(Em relação aos últimos seis meses)

Fonte: UEE/FIERGS.
Índice de Condições Atuais da Economia brasileira, gaúcha e da própria empresa
Jun/23Jul/23Média Hist.
Economia Brasileira36,843,842,5
Economia do Estado39,545,241,0
Empresa44,147,647,8
Fonte: UEE/FIERGS. Os Índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam que as condições estão melhores do que nos últimos seis meses, valores abaixo de 50 que as condições estão piores.

O Índice de Expectativas marcou 51,5 pontos em julho, demonstrando que, para o segundo semestre do ano, os empresários estão mais otimistas (acima de 50). A expectativa em relação a economia brasileira continua pessimista, com índice abaixo de 50 pontos (47,3). Isso vem acontecendo desde outubro de 2022, mas a avaliação negativa em julho foi menos intensa que nos meses anteriores. Com relação à própria empresa, os empresários seguem otimistas, seu índice foi de 53,5 pontos.

Nacionalmente, os industriais da construção estão mais confiantes do que os gaúchos. Entretanto, também consideram que as condições atuais pioraram, mas estão mais otimistas com os próximos seis meses.

Expectativas
(Para os próximos seis meses)

Fonte: UEE/FIERGS.

Expectativas com relação a economia brasileira, gaúcha e a própria empresa

Jun/23Jul/23Média Hist.
Economia Brasileira41,447,349,7
Economia do Estado47,451,147,8
Empresa54,653,558,7
Fonte: UEE/FIERGS. Os índices variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa otimista. Valores abaixo de 50 indicam expectativa pessimista.

Perfil da Amostra: No RS: 37 empresas. No Brasil: 356 empresas.

Período de Coleta: 3 a 11 de julho de 2023.

O Índice de Confiança do Empresário da Construção é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 federações de indústrias. São consultadas empresas de todo o território nacional. O Índice é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira, economia do estado e à própria empresa. Cada pergunta permite cinco alternativas excludentes associadas, da pior para a melhor, aos escores 0, 25, 50, 75, 100. Os resultados gerais de cada pergunta são obtidos mediante a ponderação dos indicadores dos grupos “Pequenas” (10 a 49 empregados), “Médias” (50 a 249 empregados) e “Grandes” (250 empregados ou mais) utilizando como peso a variável “pessoal ocupado em 31/12/2009, segundo CEE/MTE. O indicador de cada questão é obtido ponderando-se os escores pelas respectivas frequências relativas das respostas. Os Índices de Condições Atuais e Expectativas foram obtidos a partir da ponderação das perguntas relativas a economia brasileira e a própria empresa utilizando-se pesos 1 e 2, respectivamente. O Índice de Confiança foi obtido a partir da ponderação dos resultados referentes a Condições Atuais e Expectativas utilizando os pesos 1 e 2, respectivamente. O tamanho da amostra do RS é calculado como um todo considerando uma margem de erro de 15% e nível de confiança de 80%.

Unidade de Estudos Econômicos

Contatos: (51) 3347-8731 | economia@fiergs.org.br

Observatório da Indústria do Rio Grande do Sul | https://observatoriodaindustriars.org.br/

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