Nas últimas semanas, a Unidade de Estudos Econômicos da FIERGS tem publicado alguns estudos técnicos[1] que procuram quantificar os impactos econômicos das enchentes no Rio Grande do Sul. Um destes estudos se concentra nas atualizações dos indicadores econômicos dos municípios em Estado de Calamidade e Situação de Emergência, conforme os decretos emitidos pelo governo estadual. Recentemente, no último dia 30, foi emitido o decreto de número 57.646, que elevou para 95 o número de cidades em Estado de Calamidade e para 323 aquelas em Situação de Emergência. Comparativamente, o decreto anterior, de 21 de maio, registrava 78 municípios em Calamidade e 340 em Emergência. Isso indica uma expansão no número de municípios severamente afetados pelas enchentes.
Vale lembrar que em nosso estudo, dividimos o estado em 10 regiões econômicas que melhor contemplam as peculiaridades produtivas da região: Metropolitana, Vale dos Sinos, Serra, Serra Centro, Vale do Taquari, Central, Planalto, Missões, Campanha e Sul. Como se pode notar na tabela abaixo, as regiões com o maior número de municípios em Estado de Calamidade foram Central (29), Vale do Taquari (26), Vale dos Sinos (12), Serra Centro (9) e Metropolitana (8). Ali estão contidos os municípios de Lajeado, Montenegro, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Canoas, Novo Hamburgo e Porto Alegre. No tocante à população potencialmente atingida, a Região Metropolitana (1,9 milhão), Vale dos Sinos (1,3 milhão) e Central (788,9 mil) despontam como as potencialmente mais afetadas, muito em razão dos seus populosos municípios às margens de rios e de lagos. Abaixo, a tabela consolida as principais informações econômicas disponíveis.
Dados econômicos dos municípios do Rio Grande do Sul em Estado de Calamidade Pública, por região
Regiões* | Municípios em situação de emergência | População (2022 | Em milhares) | VAB Total (2021 | Em bilhões R$) | VAB Indústria (2021 | Em bilhões R$) |
---|---|---|---|---|
Metropolitana | 8 | 1.852,4 | 86,8 | 11,4 |
Vale dos Sinos | 12 | 1.276,7 | 53,2 | 19,5 |
Serra | 2 | 503,6 | 28,7 | 9,9 |
Serra Centro | 9 | 199,8 | 9,8 | 3,8 |
Vale do Taquari | 26 | 394,7 | 29,0 | 14,6 |
Central | 29 | 788,9 | 30,8 | 6,3 |
Planalto | 3 | 6,7 | 0,3 | 0,0 |
Missões | – | – | – | – |
Campanha | 1 | 10,6 | 0,4 | 0,0 |
Sul | 5 | 589,1 | 23,2 | 5,9 |
Regiões Atingidas | 95 | 5.622 | 262,1 | 71 |
Total RS | 497 | 10.883,0 | 502,1 | 121,1 |
Prop. em relação ao RS (em %) | 19,1 | 51,7 | 52,2 | 59,0 |
*Considerado apenas os municípios atingidos conforme Decreto Nº 57.646, de 30 de maio de 2024.
Regiões* | Número de Indústrias (2022 | Em milhares) | Número de Empregos da Indústria (2022 | Em milhares) | Exportações Ind. Transformação (2023 | Em milhões US$) | Arrecadação ICMS Indústria (2023 | Em milhões R$) |
---|---|---|---|---|
Metropolitana | 5,5 | 91,9 | 2.644 | 2.129,2 |
Vale dos Sinos | 6,8 | 132,0 | 1.296 | 4.738,6 |
Serra | 4,0 | 79,8 | 730 | 2.046,3 |
Serra Centro | 2,2 | 33,7 | 199 | 1.018,5 |
Vale do Taquari | 2,8 | 64,3 | 1.889 | 1.660,8 |
Central | 3,2 | 49,3 | 3.085 | 1.226,5 |
Planalto | 0,0 | 0,1 | 0 | 2,1 |
Missões | – | – | – | – |
Campanha | 0,0 | 0,2 | 1 | 18,7 |
Sul | 1,6 | 25,2 | 3.689 | 1.594,4 |
Regiões Atingidas | 26,1 | 476,4 | 13.532 | 14.435 |
Total RS | 51,2 | 861,9 | 20.457 | 25.054,8 |
Prop. em relação ao RS (em %) | 50,9 | 55,3 | 66,2 | 57,6 |
*Considerado apenas os municípios atingidos conforme Decreto Nº 57.646, de 30 de maio de 2024.
Em relação à atividade econômica, as regiões com municípios com maior Valor Adicionado Bruto (VAB)[2] potencialmente afetado eram: Metropolitana (R$ 86,8 bilhões), Vale dos Sinos (R$ 53,2 bilhões), Central (R$ 30,8 bilhões), Vale do Taquari (R$ 29,0 bilhões) e Serra (R$ 28,7 bilhões). Em relação ao VAB da Indústria, as regiões com maior atividade industrial potencialmente atingida eram: Vale dos Sinos (R$ 19,5 bilhões), Vale do Taquari (R$ 14,6 bilhões), Metropolitana (R$ 11,4 bilhões) e Serra (R$ 9,9 bilhões).
No tocante aos estabelecimentos industriais, as regiões com a maior quantidade de Indústrias no RS em municípios em Calamidade eram: Vale dos Sinos (6,8 mil), Metropolitana (5,5 mil) e Serra (4,0 mil). Quanto aos empregos na Indústria, as regiões com maior número de trabalhadores potencialmente afetados são: Vale dos Sinos (132,0 mil), Metropolitana (91,9 mil) e Serra (79,8 mil). Ainda, quanto às exportações da Indústria de Transformação em cidades potencialmente afetadas, as regiões Sul (US$ 3,7 bilhões), Central (US$ 3,1 bilhões) e Metropolitana (US$ 2,6 bilhões) se destacam. Por fim, as regiões com maior impacto potencial sobre a arrecadação de ICMS em estabelecimentos industriais foram Vale dos Sinos (R$ 4,7 bilhões), Metropolitana (R$ 2,1 bilhões) e Serra (R$ 2,0 bilhões).
Importante salientar que os 95 municípios (cerca de 19,1% do total do estado) atingidos de forma mais grave pela catástrofe, ainda que em número reduzido, são extremamente representativos em termos de economia e demografia. Nestes municípios, residem 5,6 milhões de gaúchos, de modo que 51,7% da população gaúcha foi atingida de maneira grave pelas cheias do mês de maio. Além disso, os municípios com Estado de Calamidade Pública decretado representam 52,2% do VAB do Rio Grande do Sul, 59,0% do VAB industrial, 50,9% dos estabelecimentos industriais, 55,3% dos empregos industriais, 66,2% das exportações da Indústria de Transformação e 57,6% da arrecadação de ICMS com atividades industriais. Esses números reforçam o tamanho e a importância dos municípios mais fortemente afetados pelas enchentes.
Quando consideramos apenas a Indústria de Transformação, mais de 55,4% da massa salarial dos segmentos estava contida em municípios em Estado de Calamidade decorrentes das enchentes de maio. Os segmentos com maior massa salarial concentrada em municípios atingidos foram: Tabaco (99,9%), Farmoquímicos e farmacêuticos (93,1%), Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte (90,1%) e Derivados do petróleo e biocombustíveis (89,6%). Em termos absolutos, a região do Vale dos Sinos tem a maior massa salarial concentrada em regiões afetadas pelas enchentes (R$ 394,3 milhões), seguida pela região Serra (R$ 285,9 milhões) e pela região Metropolitana (R$ 233,0 milhões).
É importante destacar que os setores com as maiores massas salariais no Rio Grande do Sul foram significativamente impactados pelas recentes enchentes. No setor de Alimentos, que é o segmento da Transformação com a maior massa salarial do estado, 44,2% do ramo, equivalente a cerca de R$ 192,8 milhões, se situa em municípios afetados. Situação semelhante ocorre nos setores de Máquinas e Equipamentos e Produtos de Metal, que são o segundo e terceiro maiores em termos de massa salarial. Nestes setores, 52,4% (R$ 171,3 milhões) e 44,8% (R$ 131,6 milhões) das respectivas massas de salários estão em localidades em Estado de Calamidade.
[1] Os estudos técnicos estão sendo publicados em: <https://observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-areas/estudos-especiais/>
[2] O Valor Adicionado Bruto (VAB) é resultado da diferença entre o valor da produção e o consumo intermediário. É o valor que cada setor da economia (agropecuária, indústria e serviços) acresce ao valor final de tudo que foi produzido em uma região. O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma dos VABs setoriais e dos impostos, e é a principal medida do tamanho total de uma economia.
PIB do Brasil avança 0,8% no primeiro trimestre, com destaque para o setor de Serviços
O PIB do Brasil cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre imediatamente anterior (4ºT/23), na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, houve crescimento do PIB de 2,5% no primeiro trimestre do ano. No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2024, o PIB registrou elevação de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
PIB – Brasil
(Var. % real)
1ºtrim24/ 4ºtrim23* | 1ºtrim24/ 1ºtrim23 | Acum. em 2024 | Acum. em 4 trim. | |
---|---|---|---|---|
PIB | 0,8 | 2,5 | 2,5 | 2,5 |
OFERTA | ||||
Agropecuária | 11,3 | -3,0 | -3,0 | 6,4 |
Indústria | -0,1 | 2,8 | 2,8 | 1,9 |
Extrativa mineral | -0,4 | 5,9 | 5,9 | 8,2 |
Transformação | 0,7 | 1,5 | 1,5 | -0,6 |
Energia e saneamento (SIUP) | -1,6 | 4,6 | 4,6 | 5,9 |
Construção | -0,5 | 2,1 | 2,1 | -0,3 |
Serviços | 1,4 | 3,0 | 3,0 | 2,3 |
DEMANDA | ||||
Consumo das famílias | 1,5 | 4,4 | 4,4 | 3,2 |
Consumo do governo | 0,0 | 2,6 | 2,6 | 2,1 |
Formação bruta de capital fixo | 4,1 | 2,7 | 2,7 | -2,7 |
Exportação de bens e serviços | 0,2 | 6,5 | 6,5 | 9,0 |
Importação de bens e serviços (-) | 6,5 | 10,2 | 10,2 | 0,8 |
Pelo lado da oferta, seguem os destaques entre os grandes setores na comparação com o mesmo período do ano anterior:
- Na Agropecuária (-3,0%), a queda significativa foi impulsionada principalmente pela redução da produtividade na atividade agrícola. Os principais destaques negativos foram nas safras relevantes do primeiro trimestre: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (-2,2%). A pecuária, por outro lado, contribuiu positivamente na atividade.
- Na Indústria (+2,8%), todos os subsetores se destacaram positivamente no primeiro trimestre do ano. As Indústrias Extrativas (+5,9%) registraram o melhor resultado, em especial pela alta da extração de petróleo e gás e de minério de ferro. A atividade de Energia e saneamento também apresentou crescimento (+4,6%), influenciada pelo aumento do consumo residencial. A Construção (+2,1%) teve a segunda alta consecutiva na série, devido ao aumento da ocupação e da produção dos insumos típicos. A Indústria de Transformação (+1,5%) foi o segmento com o menor crescimento nessa comparação. O resultado positivo foi puxado pela alta na fabricação de biocombustíveis e produtos derivados de petróleo, bem como de produtos alimentícios e bebidas.
- Os Serviços (+3,0%) tiveram impacto importante no crescimento, com alta em todos os seus segmentos. Os melhores resultados foram de Outros serviços[3] (+4,7%) e Informação e comunicação (+4,6%).
No resultado acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% em comparação aos quatro trimestres anteriores. Esse crescimento foi impulsionado por um aumento do Valor Adicionado, influenciado pelos resultados dos subsetores: Agropecuária (+6,4%), Indústria (+1,9%) e Serviços (+2,3%). Os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios também contribuíram positivamente para o crescimento (+2,0%). Dentro do setor industrial, houve crescimento nas Indústrias Extrativas (+8,2%) e em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (+5,9%). Em contrapartida, a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) apresentaram retração.
Pela ótica da demanda, na comparação do primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, houve alta no Consumo das famílias (+1,5%). O resultado foi influenciado pelo aumento na massa salarial, no aumento do crédito disponível e juros menores. O Consumo do governo permaneceu constante. A Formação Bruta de Capital Fixo registrou um avanço de 4,1%, revertendo uma sequência de quedas consecutivas. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento das importações de bens de capital, pelo desempenho positivo do setor da construção e pelo incremento no desenvolvimento de sistemas, que compensaram a redução na produção interna de bens de capital. No setor externo, as exportações cresceram 0,2%, enquanto as importações aumentaram 6,5%.
O PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2024 apresentou resultado positivo, impulsionado principalmente pelo setor de Serviços. Este setor, que tem forte ligação com o consumo das famílias, manteve sua resiliência ao longo do ano, com destaque para o comércio varejista e os serviços de informação. O aumento da massa salarial e a redução da taxa de juros contribuíram significativamente para o crescimento do consumo das famílias, refletindo-se no desempenho robusto do setor de Serviços.
Em 2023, a economia brasileira teve um foco substancial no agronegócio, mas a segunda metade do ano mostrou estagnação, após um crescimento concentrado no primeiro semestre. Em 2024, pelo lado da oferta, o principal motor de crescimento será o setor de Serviços, enquanto a Agropecuária apresenta uma queda significativa de produtividade, particularmente nas culturas do primeiro trimestre, que tiveram uma safra excepcional no ano anterior. No entanto, a pecuária apresenta um desempenho positivo, amenizando a retração total do setor. A Indústria de Transformação e os Investimentos continuam a ser áreas de preocupação, em especial por conta das incertezas no campo fiscal e tributário.
[3] Contempla as atividades de serviços de alojamento em hotéis e similares; serviços de alimentação; serviços profissionais, científicos e técnicos; pesquisa e desenvolvimento mercantil; aluguéis não-imobiliários; outros serviços administrativos; educação mercantil; saúde mercantil; serviços de artes, cultura, esporte e recreação e serviços pessoais; serviços associativos; manutenção de computadores, telefonia e objetos domésticos; e serviços domésticos.
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Produto Interno Bruto1
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 4,2 | 0,0 | -1,1 | 15,1 | 0,5 |
Indústria | -3,0 | 5,0 | 1,5 | 1,6 | 1,3 |
Serviços | -3,7 | 4,8 | 4,3 | 2,4 | 1,7 |
Total | -3,3 | 4,8 | 3,0 | 2,9 | 1,5 |
Produto Interno Bruto Real (Em trilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 7,610 | 9,012 | 9,915 | 10,856 | 11,482 |
Em US$2 | 1,476 | 1,670 | 1,920 | 2,170 | 2,295 |
Inflação (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
IGP-M | 23,1 | 17,8 | 5,5 | -3,2 | 4,0 |
INPC | 5,4 | 10,2 | 5,9 | 3,7 | 4,1 |
IPCA | 4,5 | 10,1 | 5,8 | 4,6 | 4,1 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Extrativa Mineral | -3,4 | 1,0 | -3,2 | 7,0 | 1,7 |
Transformação | -4,6 | 4,3 | -0,4 | -1,0 | 1,1 |
Indústria Total3 | -4,5 | 3,9 | -0,7 | 0,2 | 1,4 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 37 | 146 | 64 | 35 | 30 |
Indústria | 143 | 720 | 441 | 286 | 221 |
Indústria de Transformação | 45 | 439 | 214 | 103 | 109 |
Construção | 95 | 245 | 193 | 159 | 99 |
Extrativa e SIUP4 | 4 | 36 | 35 | 24 | 13 |
Serviços | -372 | 1.914 | 1.508 | 1.163 | 706 |
Total | -192 | 2.780 | 2.013 | 1.484 | 956 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 14,2 | 11,1 | 7,9 | 7,4 | 7,6 |
Média do ano | 13,8 | 13,2 | 9,3 | 8,0 | 7,9 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 209,2 | 280,8 | 334,1 | 339,7 | 336,8 |
Importações | 158,8 | 219,4 | 272,6 | 240,8 | 241,6 |
Balança Comercial | 50,4 | 61,4 | 61,5 | 98,8 | 95,2 |
Moeda e Juros
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Meta da taxa Selic – Fim do ano (% a.a.) | 2,00 | 9,25 | 13,75 | 11,75 | 9,50 |
Taxa de Câmbio – Final do período (R$/US$) | 5,20 | 5,58 | 5,22 | 4,84 | 5,08 |
Setor Público (% do PIB)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Resultado Primário | -9,2 | 0,7 | 1,3 | -2,3 | -1,2 |
Juros Nominais | -4,1 | -5,0 | -5,9 | -6,6 | -6,3 |
Resultado Nominal | -13,3 | -4,3 | -4,6 | -8,9 | -7,5 |
Dívida Líquida do Setor Público | 61,4 | 55,8 | 57,1 | 60,5 | 64,5 |
Dívida Bruta do Governo Geral | 86,9 | 78,3 | 72,9 | 74,9 | 79,2 |
DADOS E PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA GAÚCHA
Produto Interno Bruto Real (% a.a.)6
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | -29,6 | 53,0 | -41,7 | 16,3 | 37,1 |
Indústria | -6,1 | 8,1 | 1,6 | -4,0 | 1,8 |
Serviços | -5,0 | 4,4 | 3,8 | 2,7 | 1,5 |
Total | -7,2 | 9,3 | –2,8 | 1,7 | 4,7 |
Produto Interno Bruto Real (Em bilhões correntes)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Em R$ | 470,942 | 581,284 | 592,683 | 640,299 | 697,880 |
Em US$2 | 91,317 | 107,747 | 114,752 | 128,189 | 140,983 |
Empregos Gerados – Mercado Formal (Mil vínculos)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Agropecuária | 2 | 7 | 3 | 1 | 1 |
Indústria | -1 | 47 | 29 | -9 | 6 |
Indústria de Transformação | 0 | 43 | 22 | -6 | 5 |
Construção | -1 | 5 | 7 | -2 | 1 |
Extrativa e SIUP3 | 0 | -1 | 1 | -1 | 0 |
Serviços | -42 | 90 | 68 | 55 | 14 |
Total | -41 | 144 | 100 | 47 | 21 |
Taxa de desemprego (%)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Fim do ano | 8,6 | 8,1 | 4,6 | 5,2 | 5,0 |
Média do ano | 9,3 | 8,7 | 6,1 | 5,3 | 5,2 |
Setor Externo (US$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Exportações | 14,1 | 21,1 | 22,6 | 22,3 | 23,0 |
Indústria de Transformação | 10,4 | 14,4 | 17,7 | 16,8 | 17,1 |
Importações | 7,6 | 11,7 | 16,0 | 13,8 | 15,4 |
Balança Comercial | 6,5 | 9,4 | 6,6 | 8,5 | 7,6 |
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Arrecadação de ICMS (R$ bilhões) | 36,2 | 45,7 | 43,3 | 44,7 | 46,8 |
Indicadores Industriais (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Faturamento real | -3,1 | 8,9 | 5,9 | -7,2 | 2,1 |
Compras industriais | -5,5 | 31,2 | -0,5 | -14,8 | 7,5 |
Utilização da capacidade instalada (em p.p.) | -4,5 | 5,7 | -0,7 | -3,3 | 1,0 |
Massa salarial real | -9,0 | 5,3 | 10,9 | 2,8 | 0,6 |
Emprego | -1,9 | 6,7 | 5,9 | -0,8 | 0,2 |
Horas trabalhadas na produção | -5,5 | 15,2 | 8,4 | -3,5 | 1,5 |
Índice de Desempenho Industrial – IDI/RS | -4,7 | 12,9 | 4,1 | -5,6 | 2,8 |
Produção Física Industrial (% a.a.)
2020 | 2021 | 2022 | 2023 | 2024* | |
---|---|---|---|---|---|
Produção Física Industrial4 (% a.a.) | -5,5 | 9,0 | 1,1 | -4,7 | 2,3 |
Informações sobre as atualizações das projeções: Economia Brasileira: Não houve alterações nas projeções de 2024. Economia Gaúcha: Não houve alterações nas projeções de 2024. As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista desta Federação. É permitida a reprodução deste texto e dos dados contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. |
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