- Componentes das exportações: A receita das exportações da Indústria de Transformação gaúcha depende de dois fatores principais: preço médio dos produtos e quantidades (quantum) exportadas.
- Efeito da taxa de câmbio: A desvalorização do Real pode aumentar a competitividade dos produtos, mas seu impacto depende da estrutura de custos de cada setor.
- Cenários de impacto cambial: (i)Custos totalmente dependentes de importados: aumento do câmbio eleva receita e custos na mesma proporção; (ii) Custos independentes de produtos importados: aumento do câmbio eleva receita sem impactar custos; (ii) Estrutura mista: impacto variável dependendo do peso dos insumos importados.
- Rentabilidade das Exportações (RE): O índice RE mede o incentivo para exportar, sendo maior quanto maior for a diferença entre os preços exportados e os custos de produção, ambos em Reais.
- Evolução recente e pandemia: A depreciação cambial recente voltou a gerar incentivo positivo à exportação, apesar da queda na demanda internacional por bens da indústria gaúcha e do aumento provável dos custos de produção nos próximos meses.
Confiança aumenta, mas pessimismo com a economia persiste
- O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI/RS) cresceu de 51,1 em outubro para 53,4 pontos em novembro. É o terceiro aumento nos últimos quatro meses, o que levou o índice ao maior patamar desde outubro de 2022.
- O Índice de Condições Atuais cresceu de 48,0 para 50,9 pontos, revelando que a indústria voltou a perceber melhora nas condições dos negócios, o que não acontecia desde novembro de 2022.
- O Índice de Expectativas aumentou 2 pontos ante outubro, para 54,7 em novembro.
- A indústria gaúcha não exibia otimismo tão intenso e disseminado desde outubro de 2022.
- É importante destacar que praticamente todo o aumento e a existência de confiança em novembro se devem às avaliações positivas em relação à própria empresa.
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