- Na última reunião de 2024, o COPOM elevou a taxa Selic em 1,0 ponto percentual, encerrando o ano em 12,25% ao ano, acima das expectativas do mercado. Para 2025, sinalizou novas elevações, podendo atingir 14,25% a.a. em março.
- A decisão de elevação dos juros foi pautada, principalmente, pela piora do risco fiscal, que impactou negativamente as expectativas de inflação e elevou a taxa de câmbio.
- As projeções para inflação se deterioraram, subindo para 4,8% em 2024, 4,6% em 2025 e 4,1% no segundo trimestre de 2026.
- A deterioração fiscal também resultou em uma significativa desvalorização cambial, com o Real atingindo R$ 6,10 e acumulando uma desvalorização de 21,3% no ano.
- Diante desse cenário econômico e fiscal, a UEE/FIERGS revisou a projeção de juros, estimando que a Selic alcance 14,75% ao final de 2025.
A atividade industrial cresceu na abertura do último trimestre
- O Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) cresceu 1,7% em outubro ante setembro com ajuste sazonal (segunda alta seguida e a quarta nos últimos cinco meses).
- A principal contribuição entre os componentes foi do faturamento real (+5,0%).
- Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o IDI/RS cresceu 4,9% em outubro, a quarta alta consecutiva.
- O IDI/RS manteve a desaceleração da taxa negativa no acumulado do ano, de -0,9% em setembro para -0,3% em outubro.
- A maioria dos segmentos aumentou seu nível de atividade no acumulado de 2024, mas Máquinas e equipamentos liderou as perdas e foi o principal responsável pelo resultado geral negativo.
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