- O PIB do Brasil cresceu 3,4% em 2024, totalizando R$ 11,7 trilhões.
- Destaques setoriais:
- A Agropecuária (-3,2%) recuou devido à queda na produção de soja, impacto climático e base de comparação alta.
- A Indústria (+3,3%) cresceu, impulsionada pela Construção (+4,3%) e pela Indústria de Transformação (+3,8%), com destaque para os setores automotivo, máquinas e materiais elétricos, alimentos e móveis.
- Os Serviços (+3,7%) avançaram em todos os segmentos, com ênfase em Informação e Comunicação (+6,2%).
- Esse desempenho foi semelhante ao de 2023 (+3,2%). No 4º trimestre, a economia teve leve crescimento na margem (+0,2%), mas avançou 3,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2023.
Perspectivas para a atividade econômica brasileira
- O PIB deve crescer cerca de 2% em 2025, com impacto negativo dos juros elevados e da menor disponibilidade de crédito. O primeiro trimestre pode ser mais forte, impulsionado pela recuperação da Agropecuária e medidas pontuais de estímulo ao consumo.
- A Indústria deve enfrentar desafios, como custos elevados e incertezas fiscais, que podem reduzir o ímpeto do investimento privado.
Isenção do imposto de importação não deve reduzir preços dos alimentos
- A isenção do imposto de importação incide sobre produtos com baixa representatividade no índice de inflação. A maior parte dos alimentos consumidos já é produzida no Brasil ou importada com tarifas reduzidas.
- O equilíbrio fiscal é mais eficaz para conter a inflação do que medidas temporárias de desoneração tributária.
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