- A situação fiscal voltou a ser deficitária a partir de 2023, com projeções indicando a continuidade dos déficits em 2024.
- As metas de zerar o déficit primário em 2024 e 2025 enfrentam obstáculos significativos, mesmo com o pacote de corte de gastos. O governo projeta alcançar o limite inferior da meta com margem mínima, enquanto o mercado prevê resultados abaixo do limite inferior das bandas estabelecidas.
- A Dívida Bruta do Governo Geral atingiu 78,6% do PIB em outubro de 2024, o maior nível desde 2021, com projeções de crescimento contínuo devido a déficits persistentes, juros elevados e restrições fiscais, tornando improvável a estabilização da dívida no médio prazo.
- O elevado endividamento e o cenário econômico adverso destacam a necessidade de ajustes fiscais profundos.
PIB brasileiro avança 0,9% no terceiro trimestre de 2024
- O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 4,0%.
- Destaques por setores, ante o mesmo período do ano anterior:
- Agropecuária (-0,8%): Apresentou queda devido à redução da produtividade em algumas culturas, como milho e soja.
- Indústria (+3,6%): O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelo setor de Energia e saneamento, Construção e Indústria de Transformação.
- Serviços (+4,1%): Apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para serviços de informação e comunicação e outras atividades de serviços.
- Projetamos um crescimento do PIB de 3,4% em 2024, com desaceleração para 2,1% em 2025.
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